sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Rosivaldo & Daniela 
recebe um novo Anjo...
Ana Beatriz
Por enquanto sou pequeno, muita coisa eu nao sei.
Eu so sei que estou gostando deste mundo onde cheguei.
Nao me apressem por favor, sei que ainda nao cresci.
Mas vejam que estou tentando, me esperem que eu chego ai.
Acaba de nascer uma luz; Uma luz de novos planos De novos momentos. Essa luz está cheia de encantos, Cheio de magias, Cheio de vida. Está luz é o fruto de dois corações, É o mais novo ser do mundo Um ser lindo Tão pequeno... Anjinho... Que veio para ensinar o que é amor. Anjinho Que veio para amar e ser amado. Anjinho cheio de glória Cheio de Benção. A partir de agora esse Anjinho vai aprender como saber viver no amor Aprender os passos para chegar até a Felicidade. Seja bem vinda essa luz que acaba de nascer. E aos guardiões dessa luz Eu desejo... "Parabéns pelo Bebê!!!
Ana Beatriz 

Eu tenho muitos motivos para ser feliz, mas um dos maiores
é porque tenho uma sobrinha MARAVILHOSA que é você meu amor.  
Peço ao Papai do céu pra lhe dar muita saúde, esperança e felicidade.
Para que a medida que foi crescendo consiga uma vida tranqüila, tranqüila
de paz e harmonia, com a certeza do meu amor eterno receba minha querida
sobrinha os meus parabéns pelo seu inicio de vida neste mundo..

Muitas FELICIDADES. Seja FELIZ sempre.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Maria Nossa Mãe
Maria Passa Na Frente

Maria passa na frente e vai abrindo estradas e caminhos, abrindo portas e portões, abrindo casas e corações.
A Mãe indo a frente, os folhos estão protegidos e seguem seus passos. Ela leva todos os filhos sob proteção.
Maria passa na frente e resolve aquilo que somos incapazes de resolver. Mãe, cuida de tudo que não está ao nosso alconce. Tu tens poderes para isso. Vai mãe, vai acalmando, serenando e amansando corações. Vai acabando com ódio e rancores, mágoas e maldições. Vai terminando com dificuldades, trestezas e lamentações. vai tirando teus filhos das perdições.
Maria passa na frente e cuida de todos os detalhes, cuida, ajuda e protege a todos teus filhos. Maria tu és a mãe e tam bém porteira. vai abrindo o coração das pessoas e as portas nos caminhos. Maria eu te peço passa na frente e vai conduzindo, levando, ajundando e curando os filhos que precisam de ti. Ninguém pode dizer que foi decepcionado por ti, depois de ter chamado ou invocado. Só tu com o poder de teu filho, pode resolver as coisas dificeis e impossiveis. Nossa Senhora, faço essa oração pedindo a tua proteção rezando um Pai Nosso, Três Ave Maria e Uma Salve Rainha...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Cacau 

Depois da Grande Crise da doença chamada Vassoura de Brucha, a grande riquesa da região baiana, volta a ter uma nova virada e aqui estar uma demostração desta realidade... esse é uma demostração da conhecida chamada Cronagem que esta dando certo...



O cacaueiro (Theobroma cacao) é a árvore que dá origem ao fruto chamado cacau. É da família Malvaceae e sua origem é América Central e Brasil. Pode atingir até 6 metros de altura, possui duas fases de produção: temporão (março a agosto) e safra (setembro a fevereiro), a propagação é por sementes (seminal/sexuada) e vegetativa (assexuada), planta de clima quente e úmido, o solo ideal é o argilo-arenoso. Por ser uma planta umbrófila, vegeta bem em sub-bosques e matas raleadas sendo, portanto, uma cultura extremamente conservacionista de solos, fauna e flora. Pouco mecanizada, é uma cultura que proporciona um alto grau de geração de emprego. Encontrou no sul da Bahia um dos melhores solos e clima para a sua expansão.
O Estado da Bahia é o maior produtor do Brasil, porém sua capacidade produtiva foi reduzida em até 60% com o advento da vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo fitopatogênico Crinipellis perniciosa, atualmente Moniliophthora perniciosa. O Brasil, então, passou do patamar de país exportador de cacau para importador, não sendo completamente autossuficiente do produto.
* Flores de cacaueiro
Apesar da enfermidade, o cacau ainda se constitui numa grande alternativa econômica para o Sul da Bahia e possui na CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) a sua base de pesquisa, educação e extensão rural. Com o apoio do órgão, cultivares clonais mais resistentes ao fungo têm sido introduzidas, porém formas mais severas de controle do patógeno ainda precisam ser descobertas. Esas formas podem vir futuramente com os resultados do Projeto Genoma Vassoura de Bruxa, que visa a estudar o genoma do fungo e elaborar estratégias mais eficientes no seu controle biológico. É uma iniciativa da CEPLAC que conta com o apoio da EMBRAPA e de laboratórios de universidades da Bahia (UFBA, UESC e UEFS) e de São Paulo (UNICAMP).
É do cacau que se faz o chocolate através da moagem das suas amêndoas secas em processo industrial ou caseiro. Outros subprodutos do cacau incluem sua polpa, suco, geleia, destilados finos e sorvete.
Por ser plantado à sombra da floresta, o cacau foi responsável pela preservação de grandes corredores de mata atlântica no sul do Estado da Bahia no Brasil. Este sistema é conhecido como "cacau cabruca", do termo "brocar" (ralear). Recentemente, foi criado o Instituto Cabruca que, junto com outras instituições ambientalistas, vem desenvolvendo projetos de pesquisas e extensão sobre o tema, estudando formas de manter essa vegetação nativa associada ao cacau.

domingo, 23 de outubro de 2011


 Vai Acontecer!!!! 
Dia 06 de Novembro
O encontro das Pastorais do Zonal Norte 02

A cidade de Pirai do Norte Ba, Vai receber as pastorais do zonal para momentos de Formação e integração na convivencia da Igreja, sabendo que, são elas os aliceses da mesma, sendo assim inpedindo o individualismo dos Cristão que compoe.

É preciso integração e união na caminhada do Senhor !!! 


CEBs: COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE
Quando um brasileiro chega às paróquias das Filipinas, logo lhe perguntam a respeito do caminho das pequenas comunidades brasileiras; no México, quando se elaboram os planos de pastoral, o ponto de referência são as comunidades eclesiais de base do Brasil.
Entre as forças emergentes da Igreja nestes últimos anos, há a experiência significativa das Comunidades Eclesiais de Base. São grupos que amadureceram e ganharam sua legitimidade como forças vivas da Igreja num momento particularmente difícil e, ao mesmo tempo, glorioso da Igreja da América Latina. As Comunidades Eclesiais de Base representam, ainda hoje, um ponto de referência para muitas Igrejas espalhadas pelo mundo todo e adquiriram um estatuto legítimo nos documentos da Igreja oficial. Hoje, no entanto, nos perguntamos sobre a real consistência dessas comunidades e quais rumos estão trilhando à entrada do terceiro milênio.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Quando vamos pela rua e vemos um anúncio de emprego dizendo: “Precisa-se de engenheiro”, a primeira coisa que faz este anúncio é excluir todas aquelas pessoas que não são engenheiros. Por exemplo: Uma pessoa que nunca estudou não poderá desejar a este emprego, terá que se contentar com outro tipo de trabalho, mas não o de engenheiro. Não podemos dizer: “Eu não estudei para engenheiro, mas posso aprender?”. Para ser engenheiro devemos conhecer as técnicas, livros de engenharia, conhecer algumas fórmulas e um pouco de experiência. Para completar tem a parte mais difícil, muito sacrifício e estudos para ser um excelente engenheiro. Depois de muitos anos de esforço, receber o diploma de uma universidade autorizada pelo governo. Por fim podemos ser chamados de engenheiro e até praticar a profissão. Tudo o que vale a pena na nossa vida, requer esforço, dedicação, sacrifício e porque não umas boas lágrimas.
O exemplo que usei para falar do esforço de um universitário, até ter a honra de levar o nome de engenheiro, serve para tentar explicar, que não basta só dizer que é católico. É necessário mostrar com a vida, defendendo as convicções e os ensinamentos da Igreja católica para levar este nome. Quantos verdadeiramente são católicos? Ser católicos implica estar em sintonia com a doutrina e o magistério da Igreja, com o Colégio Cardinalício em comunhão com o Santo Padre.
Como podemos dizer que somos verdadeiros católicos se nos falta o básico? Da mesma forma que não podemos chamar uma pessoa de engenheiro, sem que tenha o seu diploma e saiba um mínimo, do mesmo modo, não podemos chamar de católicos aqueles que desconhecem a doutrina da Igreja ou que, apóiem leis e modos de pensar incompatíveis com a Igreja Católica. O Brasil, sendo o país com maior número de católicos no mundo, deixa muito a desejar. As leis que estão sendo aprovadas cada vez mais nos levam a pensar num país acatólico. Como pensar num país onde a maioria se diz católica e não obstante uma minoria impõe suas leis contra a vida humana, contra a dignidade das crianças indefesas, contra os ensinamentos da Igreja?
A Igreja fiel à sua missão de defender a natureza humana, criada e amada por Deus. Nos dias de hoje, recebe ataques não só daqueles que não pertence ao seu redil, como também é atacada pelos que se dizem ser seus filhos.
Para ser católicos não basta uma fé recebida dos antepassados e não vivida. É necessário ser assimilada, totalmente, o que nos agrada e às vezes também o que nos desagrada. Explicar o porquê de ser católico, só porque é tradição na família não é suficiente para viver um catolicismo integral, ou seja, vivido até suas ultimas conseqüências.
Diante da pergunta: Por que nos encontramos com um catolicismo morno? Podemos responder dizendo: porque os católicos assumiram um nome e não um estilo de vida. Um jovem que recebe um diploma de engenharia deve buscar desempenhar uma atividade própria da sua profissão, para que outras pessoas vejam que efetivamente ele é um engenheiro, porque senão pode até ser que ele tenha tirado boas notas na faculdade, mas se não atuar o aprendido, é inútil seu diploma. Da mesma forma, se um católico não atua sua fé católica, é inútil dizer que é católico. Hoje em dia muitas pessoas dizem ser católicas não praticantes, depois, surgem os escândalos e o nome da Igreja Católica é difamado, por aqueles que se dizem ser, mas não são.
Por que hoje em dia, encontramos no Brasil, pessoas que votam em partidos que se não são anti-clericais, pelo menos rejeitam, abertamente a intervenção da Igreja em defender a vida, desde a concepção, até sua morte natural? Muitos militantes da cultura da morte estão trabalhando em todos os meios de comunicações possíveis, aproveitando a falta de identidade da maioria dos católicos de hoje. Católicos de nome, só que ainda não assumiram completamente a responsabilidade de serem verdadeiros católicos.
Diante desta constatação, quero propor algo prático para seguir crescendo nesta identificação plena para ser um verdadeiro católico. Primeiro, intensificar a união com Cristo, que se dá por meio da oração. A pessoa que realmente ora, reconhece esta graça de ser católico e transmite aos demais esta luz que irradia de um católico verdadeiro. Em segundo lugar, buscar conhecer mais sobre o Papa, sobre os ensinamentos que ele transmite nos seus escritos. É triste constatar que a única informação que muitos católicos têm do Papa, o é por meio dos jornais ou emissoras anti-católicas, ou por críticas de pessoas que escutaram de terceiros, sobre o Vaticano, sobre a Hierarquia, etc.
É um direito de vocês exigirem que os padres ou ministros os instruam no conhecimento da nossa Igreja. A fé nos ajuda a ver na sua pessoa a voz do próprio Cristo e do Espírito Santo, só que devemos saber o que pronunciou esta voz, para que a coloquemos em pratica.
Um católico não pode ser indiferente ou ignorar, temas controvertidos que são motivos de polêmica e acusações por parte das seitas e dos que não crêem, por exemplo: as imagens, a Virgem Maria, o aborto, eutanásia. Todos estes temas, diariamente são jogados na cara dos católicos e se estas seitas ou ateus vêem que não existe uma posição clara, teima em por a fé desta pessoa entre parentes, buscando uma forma de colocar-la em duvida. Buscar uma ampla cultura religiosa é dever de cada católico. Não podemos por desculpa do pouco conhecimento da própria fé acusar ou atacar a Igreja Católica ou a sua hierarquia. A Igreja é você. Sou eu. Somos nós. Não um grupo reduzido de pessoas, como os padres, as freiras, os seminaristas, estes são uma parte, importantes na transmissão e no ensinamento da palavra de Deus, dos sacramentos. Só que se não existe católicos convencidos, comprometidos no batismo, que amem Cristo e a Igreja. Não se pode combater o inimigo, ou seja, o próprio satanás, que busca perder todas as almas, levando-as à perdição.
Somos Igreja e devemos edificar esta Igreja com nossa vida, nosso testemunho. Se cada católico tivesse a preocupação de se formar e transmitir esta formação aos seus familiares, amigos parentes, hoje talvez o mundo fosse melhor. A fé vivida até as suas últimas conseqüências, seria como dizia João Paulo II, “O momento da Civilização do Amor”.
No meio de tantas necessidades que tem o mundo de hoje, nada é mais importante que ter uma Igreja Católica totalmente unida e cheia de católicos integrais. Deus queira que possamos tirar o anuncio que leva anos posto na nossa religião: “Precisa-se de Católicos convencidos”.
Seminarista Carlos Pereira,L.C
cpereira@legionaries.org
04/06/2009 - Roma
www.rainhamaria.com.br

CONVOCAÇÃO

CONVOCAÇÃO
Caros irmãos e irmãs
Estamos iniciando a preparação ao Grande Jubileu dos Cem anos de criação da nossa Diocese de Ilhéus.  Para que a nossa obra seja bem feita e bem alicerçada, como...

Ler mais: http://www.diocesedeilheusba.com/centenario/

Dom Eduardo pode ser o 1º santo de Ilhéus

  Dom Frei Eduardo José Herberhold, o segundo bispo da Diocese da Diocese de Ilhéus, poderá se tornar o primeiro santo da cidade. Para isso fiéis, devotos, admiradores e representantes da Igreja Católica já se movimentam para buscar a canonização de Dom Eduardo. O primeiro passo será o reconhecimento de Dom Eduardo como servo de Deus. A partir daí começa o processo de beatificação, com a confirmação de milagres realizados pelo bispo.

            Se todos esses processos forem concluídos, com a confirmação dos milagres, Dom Eduard, cujos restos mortais estão enterrados na Catedral de São Sebastião, poderá ser o primeiro santo de Ilhéus. Fiéis já se movimentam para coletar documentos e depoimentos de pessoas que dizem ter recebido graças e milagres feitos através da fé em Dom Eduardo. O bispo comandou a Diocese de Ilhéus de 1931 a 1939 e foi o responsável pelo início das obras da Catedral de São Sebastião.

            Eduardo José Herberhold nasceu na cidade de Lippstadt, província de Westfália, na Alemanha, no dia 28 de junho de 1872, sendo seus pais Henrique Herberhold e Teresa Utzel Herberhold. Com 16 anos de idade entrou para o seminário Diocesano, de Paderbom, na Alemanha, de onde saiu em maio de 1890 para fazer parte do Convento de Harreveld, na Holanda.

            Fez os votos simples em 10 de maio de 1891 e os solenes em 12 de maio de 1894. Neste ano veio para o Brasil. Quando chegou ao Brasil em dezembro de 1894, a sua vocação sacerdotal estava perfeitamente definida, sendo ordenado no dia 18 de agosto de 1895 por D. Manoel Santos Pereira, bispo do Recife. Cantou a primeira missa solene na capital pernambucana, na Igreja da 3º Ordem de São Francisco, no dia 17 de setembro de 1895, dia da festa de São Francisco das Chagas, Padroeiro da Igreja da mesma Ordem.

            Foi sagrado bispo de Hermópolis Magma e prelado coadjutor de Santarém, Pará, no dia 06 de maio de 1928, na Igreja do Convento de São Francisco da Bahia, sendo sagrante o arcebispo D. Augusto Álvaro da Silva, primaz do Brasil, e consagrantes D. Frei Amando Bahlmann, bispo de Argos e Prelado de Santarém, e D. Frei Basílio Olimpio Pereira, bispo de Manaus.

            Mas foi preconizado bispo de Ilhéus, por ordem da Santa Sé, no dia 30 de janeiro de 1931, e no mesmo ano, no dia 22 de março, chegou à cidade. D. Eduardo substituiu, na Diocese de Ilhéus, o Bispo D. Manoel Antônio de Paiva que em 1930, por motivos de saúde, fora transferido para Garanhuns. Faleceu em Salvador, no dia 24 de julho de 1939, às 17h40min, aos 67 anos de idade, no Palácio do Campo Grande. D. Eduardo tinha um irmão que vivia com ele em Ilhéus, o Frei Sigsbert Herberhold.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Estar acontecendo desde do dia 18 a 22 outubro 2011 a Festa de São Lucas Padroeiro do Povoado de Palmeira, Wenceslau Guimarães.

 Tema Central:

A exemplo de São Lucas a Igreja vive e proclama a Palavra de Deus.
Todos os dias as celebrações tem inicio as 19:00h

Dia da Festa 22/10/2011

05:00hs Alvorada
19:00hs Procissão luminosa pelas ruas do povoado e na chegada a Igreja a Santa Missa

 Em beneficio da Reforma da Igreja esta sendo vendido uma rifa de um Mamote que será sortiado dia 29/10/2011





terça-feira, 18 de outubro de 2011


 Carta apostólica "Porta fidei"

Com a qual o Papa convoca o Ano da Fé
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 17 de outubro de 2011 Apresentamos, a seguir, a carta apostólica publicada hoje em forma de Motu próprio, intitulada “Porta fidei”, do Papa Bento XVI, com a qual convoca o Ano da Fé.
COM A QUAL SE PROCLAMA O ANO DA FÉ
A PORTA DA FÉ (cf. Act 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início no Baptismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele (cf. Jo 17, 22). Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor.
Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo 4, 14). Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). De facto, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: «Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna» (Jo 6, 27). E a questão, então posta por aqueles que O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?» (Jo 6, 28). Conhecemos a resposta de Jesus: «A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou» (Jo 6, 29). Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação.
Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No mistério da sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. Act 5, 31). Para o apóstolo Paulo, este amor introduz o homem numa vida nova: «Pelo Baptismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova» (Rm 6, 4). Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição. Na medida da sua livre disponibilidade, os pensamentos e os afectos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo pouco a pouco purificados e transformados, ao longo de um itinerário jamais completamente terminado nesta vida. A «fé, que actua pelo amor» (Gl 5, 6), torna-se um novo critério de entendimento e de acção, que muda toda a vida do homem (cf. Rm 12, 2; Cl 3, 9-10; Ef 4, 20-29; 2 Cor 5, 17).
A vida dos cristãos conhece a experiência da alegria e a do sofrimento. Quantos Santos viveram na solidão! Quantos crentes, mesmo em nossos dias, provados pelo silêncio de Deus, cuja voz consoladora queriam ouvir! As provas da vida, ao mesmo tempo que permitem compreender o mistério da Cruz e participar nos sofrimentos de Cristo (cf. Cl 1, 24) , são prelúdio da alegria e da esperança a que a fé conduz: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2 Cor 12, 10). Com firme certeza, acreditamos que o Senhor Jesus derrotou o mal e a morte. Com esta confiança segura, confiamo-nos a Ele: Ele, presente no meio de nós, vence o poder do maligno (cf. Lc 11, 20); e a Igreja, comunidade visível da sua misericórdia, permanece n’Ele como sinal da reconciliação definitiva com o Pai.
À Mãe de Deus, proclamada «feliz porque acreditou» (cf. Lc 1, 45), confiamos este tempo de graça.


É hora de incidir na dimensão missionária da fé

Afirma Papa no Ângelus de hoje

CIDADE DO VATICANO, domingo 16 de outubro de 2011  Cinquenta anos após a abertura do Concílio Vaticano II, é hora de incidir na dimensão missionária da fé, afirmou Bento XVI neste domingo, durante a oração do Ângelus, diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro.
“Considero que, transcorrido meio século da abertura do concílio, ligada à feliz memória do Beato João XXIII, seja oportuno recordar a beleza e a centralidade da fé, a exigência de reforçá-la e aprofundar nela no âmbito pessoal e comunitário, e fazê-lo em perspectiva não tanto celebrativa, mas sim missionária, na perspectiva, justamente, da missão ad gentes e da nova evangelização”, disse.
Como havia anunciado na Eucaristia que presidiu nesta manhã na Basílica Vaticana, para encerrar o primeiro encontro internacional de novos evangelizadores, o Papa destacou que decidiu convocar um especial “Ano da Fé”.
A iniciativa começará em 11 de outubro de 2012 – 50º aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II – e terminará em 24 de novembro de 2013, solenidade de Cristo Rei do universo.
O Pontífice explicou que “Paulo VI convocou um análogo ‘Ano da Fé’ em 1967, por ocasião do 19º centenário do martírio os apóstolos Pedro e Paulo, durante um período de grandes mudanças culturais”.
E acrescentou que “as motivações, as finalidades e as linhas diretivas deste Ano foram expostas em uma carta apostólica que será publicada nos próximos dias”.
Segundo Bento XVI, o “renovado anúncio do Evangelho nos países de antiga tradição cristã” e “aos povos e aos territórios onde o Evangelho ainda não enraizou” são aspectos da única missão da Igreja.
O Bispo de Roma convidou todos a participar da tarefa missionária, citando palavras da Primeira Carta aos Tessalonicenses, como “programa para os missionários de hoje – sacerdotes, religiosos e leigos – comprometidos em anunciar Cristo a quem não o conhece ou a quem o reduziu a simples personagem histórico”.
Bento XVI extraiu esse “programa” do Apóstolo dos Povos da liturgia deste domingo: “Nosso Evangelho não chegou até vós somente por meio de palavras, mas também mediante a força que é o Espírito Santo; e isso, com toda a abundância”.
Finalmente, cumprimentou todos os que se dedicam à nova evangelização, com uma referência concreta aos participantes do congresso realizado no Vaticano neste final de semana.