quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Novos cardeais acentuam predominância europeia no Vaticano

O cardeal brasileiro João Braz de Aviz, 64 anos, é nomeado pelo papa Bento XVI

Mais da metade dos 125 cardeais da Igreja Católica é de origem europeia. A América Latina, região que concentra maior número de católicos, continua mal representada entre os principais assessores de Bento XVI.
Há anos, analistas da religião católica falam na tendência de uma Igreja mais internacionalizada. Os argumentos para tal diversificação seriam o crescente número de católicos na América Latina, ao contrário da Europa, onde a religião dá sinais de debilidade. No entanto, essa mudança ainda não se reflete no círculo de cardeais, conforme mostra o Consistório que transcorre neste sábado no Vaticano, com a ordenação solene de 22 novos cardeais.

Poucos latino-americanos
 
Os cardeais não são apenas os mais altos dignitários católicos, depois do Papa, como também seus mais importantes assessores. Além disso, formam o Colégio Cardinalício, que organiza a votação para escolha do Papa e, por fim, o elege. Dos 22 novos cardeais recém-nomeados por Bento 16, quatro têm mais que 80 anos, não podendo, portanto, participar mais da eleição papal.
Com o resultado do atual Consistório, a proporção de cardeais europeus será a maior das últimas décadas: 67 de um total de 125, sendo quase um quarto, italianos. Na lista dos 22 novos escolhidos pelo Papa, constam 16 da Europa, dois da Ásia e quatro das Américas. Entre eles, um brasileiro: dom João Braz de Aviz, ex-arcebispo de Brasília e atual prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica.
Na verdade, muitos especialistas contavam com a diminuição do papel tradicionalmente forte dos italianos no Colégio Cardinalício e na Cúria, o órgão administrativo da Santa Sé. No entanto, ocorre justamente o contrário.
A composição do atual Colégio não reflete, em absoluto, a dinâmica do catolicismo mundial nas últimas décadas. Apenas um em cada quatro católicos vive na Europa; aproximadamente metade se encontra nas Américas, principalmente na América Latina. Quase a metade dos 1,2 bilhão de católicos do mundo fala português ou espanhol.
Porém, justamente os países onde o catolicismo floresce estão mal representados no círculo que elege o Papa: o Brasil passará a ter seis cardeais abaixo dos 80 anos, o México terá quatro. Se a Igreja Católica tivesse que eleger agora um novo líder, dos participantes do Conclave apenas 22 cardeais seriam latino-americanos. Além disso, três deles completam 80 anos de idade em 2012, ficando, assim, fora da eleição papal.

Dominância alemã

Numa análise mais detalhada dos cardeais europeus, nota-se que, depois da Itália, a Alemanha é a presença mais forte. Com os dois novos nomeados no Consistório deste sábado, são nove cardeais alemães, o maior número na história do Vaticano. Um outro superlativo: aos 55 anos, o atual arcebispo de Berlim, Rainer Maria Woelki, será o cardeal mais jovem da história.
A cerimônia do final de semana vai registrar ainda um outro ponto interessante: no futuro, 63 dos 125 cardeais que poderão eleger o novo papa - quase a metade - foram nomeados pelo atual líder da Igreja, Bento XVI.
Contudo, a distribuição nacional e continental não permite necessariamente prever o resultado de um próximo Conclave. Na escolha do Sumo Pontífice, as escolas teológicas e os círculos de amizades são fatores mais determinantes. Mas, seja como for, parecem bastante restritas as chances de, num futuro próximo, um latino-americano se tornar o sucessor de São Pedro.

Quarta-feira de Cinzas

"Lembra-te que do pó viestes e ao pó, hás de retornar"
A Quarta-feira de Cinzas na Igreja é um momento especial porque nos introduz precisamente no mistério quaresmal.

Uma das frases – no momento da imposição das cinzas – serve de lembrete para nós: 'Lembra-te que do pó viestes e ao pó, hás de retornar.' A cinza quer demonstrar justamente isso; viemos do pó, viemos da cinza e voltaremos para lá, mas, precisamos estar com os nossos corações preparados, com a nossa alma preparada para Deus.

A Quarta-feira de Cinzas leva-nos a visualizar a Quaresma, exatamente para que busquemos a conversão, busquemos o Senhor. A liturgia do tempo quaresmal mostra-nos a esmola, a oração e o jejum como o princípios da Quaresma.

A própria Quarta-feira de Cinzas nos coloca dentro do mistério. É um tempo de muita conversão, de muita oração, de arrependimento, um tempo de voltarmos para Deus.

Eu gosto muito de um texto do livro das Crônicas que diz: “Se meu povo, sobre o qual foi invocado o meu nome, se humilhar, se procurar minha face para orar, se renunciar ao seu mau procedimento, escutarei do alto dos céus e sanarei sua terra” (II Cr 7, 14).

A Quaresma é tempo conversão, tempo de silêncio, de penitência, de jejum e de oração.

Eu, padre Roger, pergunto para Deus: “Senhor, que queres que eu faça”? - mesma pergunta de São Francisco diante do crucifixo. Mas, geralmente, a minha penitência é ofertar algo de que eu gosto muito para Deus neste tempo quaresmal. Você, que fuma, por exemplo, deixe de fazê-lo na Quaresma. Tenho certeza de que após esse tempo quaresmal Deus o libertará do vício do cigarro. Você, que bebe, não beba, permitindo que o próprio Deus o leve à conversão pela penitência que você está fazendo. Talvez você precise fazer penitência da língua, da fofoca. Escolha uma coisa concreta e não algo que, de tão abstrato, não vai levá-lo a nada. Faça penitência de novela, você que as assiste. Tem de ser algo que o leve à conversão.

O Espírito Santo o levará à penitência que você precisa fazer nesta Quaresma. 

Padre Roger Luis
Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Estamos em Construção

Se pode Nós ajude
A Comunidade de nossa Senhora da Conceição da região da Biribeira, Municipio de Nova Ibiar, paroquia São José estar em construção e a sua ajuda é indispensavel
Compre e Ajude:
Contato Para doação e compra dos bilheite (73) 9916 7415 / 9978 0545 ou nildofoto.do@hotmail.com

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O casamento não pode ser um simples teste

Existem, hoje, casais que tratam o Sacramento do Matrimônio como um simples teste. Alguns dizem: “A gente se casa, se não der certo, nós nos separamos!”. O casamento não pode ser um teste, pois ele é um estado de vida, responsabilidade assumida diante de Deus e fundamentado no amor que é exclusivo e definitivo. A Igreja não pode admitir o divórcio e o adultério, pois, o que Deus uniu, o homem não pode separar.

Hoje, os motivos que mais levam os casais à separação são, basicamente, dois. O primeiro é a falta do amor verdadeiro, que passa necessariamente por renúncias. Muitos casais se baseiam somente no atrativo sexual... O segundo motivo é a falta de Deus no lar. A espiritualidade não pode ser um apêndice na vida do casal. Mas tem que ser a parte essencial da vida do casal.

Alguns acham que o casamento não dará certo só por causa das primeiras dificuldades que aparecem. Entretanto, o casamento sempre dá certo quando ele e ela: se amam verdadeiramente; não buscam somente o sexo e o prazer pessoal; enfrentam com serenidade e fé os desafios da vida; lembram que o Sacramento é uma graça de Deus. Portanto, casar é levar o amor a sério, e não como um simples teste... 

Diác. Gustavo Sampaio, mss

 

70 anos da Diocese de Amargosa Ba

Aprenda e participe dos 70 anos da Diocese de Amagosa Ba

Carta às Dimensões  e Coordenações de Pastorais  e Movimentos  da Diocese de Amargosa

Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações


(Mt 28,19)
Carissimos irmãos e irmãs,

             Em atenção e obediência à palavra de Jesus, a Boa Nova da Salvação chegou até nós. Assim, nos tornamos seus discípulos missionários e estamos sempre mais comprometidos com a edificação do seu Reino, mesmo tendo diante de nós grandes desafios que, longe de nos desencantar, nos dá mais ânimo e coragem, fazendo com que assumamos sua missão como nossa vocação.
             Nossa Diocese que está a completar 70 anos de sua criação e instalação tem uma história bonita porque de fidelidade, doação, serviço em favor da vida em plenitude e de ação pastoral realizada em conjunto. É verdade que nesta caminhada não faltaram tropeços e quedas, mas, em nenhum instante se perdeu a consciência da presença de Deus e da certeza de onde se queria chegar: a vida em comunhão.
              Mesmo antes do Concílio Vaticano II, das grandes Conferências do Episcopado Latino-Americano, das Diretrizes das Assembléias da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, nossa Igreja Particular ensaiava passos na construção de uma Pastoral de Conjunto.
              O sopro do Espírito se fez sentir de tal forma que o Vaticano II, “Novo Pentecostes”, foi bem acolhido, confirmou a opção que se vinha fazendo, ampliou nossos horizontes pastorais, abriu o caminho que hoje, mais amadurecidos, trilhamos com o objetivo de “EVANGELIZAR, em vista da formação de uma Igreja “Rede de Comunidades”, lugar do encontro com Jesus Cristo, como Discípulos Missionários, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, promovendo a dignidade da pessoa e participando da construção de uma sociedade justa e solidária, “para que todos tenham Vida e a tenham em abundância”. Jo. 10,10.
              Na caminhada do tempo jubilar nossa reflexão teológica está centrada na trilogia DEUS SALVA, DEUS CHAMA, DEUS ENVIA.
             Ainda neste ano teremos, o que se fará pela primeira vez, as Assembléias por Dimensões. Eis uma excelente ocasião para avaliarmos nossa ação evangelizadora e catequética e traçarmos rumos que nos comprometam ainda mais com nosso Projeto Pastoral. Também neste tempo e contexto se situam o nosso 2º congresso de Fé e Política e o 1º Congresso Vocacional Diocesano. Que não falte o empenho necessário e orações para o bom êxito destes esperados encontros de irmãos e irmãs.
            Ao contemplar nossa história entoamos um hino de gratidão a Deus pelo muito que se fez e faz através das pastorais, movimentos de espiritualidade e organismos; pelo trabalho edificante dos Bispos, Sacerdotes, Religiosos e Religiosas, Leigos e Leigas, neste chão abençoado e confiado à proteção da Mãe de Deus, a Senhora do Bom Conselho.
            Este trabalho que se visibiliza na constante formação de discípulos missionários de Jesus, que, por sua vez, marcam presença no mundo defendendo e promovendo a vida de cada pessoa humana. Pedimos perdão pelo que poderia ter sido feito para se assumir a proposta de vida de Jesus, para se levar adiante as opções, diretrizes e metas da Igreja, mas deixamos escapar as oportunidades.
             Fazemos súplicas para que fecundo seja o nosso trabalho evangelizador e forme comunidades como as primeiras comunidades cristãs. (At. 2,42-47).
            Que em cada instante nos deixemos envolver pela benção amorosa do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Amargosa, 14 outubro de 2010


Dom João Nilton dos Santos Souza
Bispo de Amargosa
70 ANOS DA DIOCESE

Oração do Jubileu

Senhor, Pai bondoso, a Diocese de Amargosa, ao celebrar 70 anos de existência, em ti reconhece o Deus que, no teu Filho Jesus Cristo e no amor do Espírito Santo, nos salva, chama e envia.
A ti elevamos um hino de louvor e gratidão por este tempo de fecunda evangelização e catequese realizado por nossos Bispos, Sacerdotes, Religiosos, Religiosas, Leigos e Leigas, no desejo de conhecer, amar e servir a ti, tornando-nos discípulos missionários pela causa do teu Reino.
Em tua infinita misericórdia, concede-nos o perdão pelas vezes que não correspondemos ao teu desejo de nos ver reunidos na unidade de um só povo.
Confiantes, te pedimos um renovado vigor pastoral: torna sempre mais frutuosa a missão dos discípulos de ontem e de hoje que, com dedicação, zelo e generosidade, vêm dando testemunho do teu amor; dá-nos a necessária coragem de enfrentar os grandes desafios da ação evangelizadora; envia mais operários para tua messe, a fim de que o teu Reino de amor, verdade, justiça e paz se torne realidade na vida de cada pessoa, em cada comunidade, na terra inteira.
Mãe do Bom Conselho, Nossa Senhora, sob a tua proteção foi confiada esta nossa Diocese. Intercede junto ao coração do teu Filho, para que este Jubileu seja um tempo de profunda comunhão.
Amém!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Pode o juiz autorizar um aborto? 

 
Feto Retirado por Meio de Sucção ou Aspiração
 
Se o aborto é ilegal, a autorização judicial é inútil; se o aborto fosse legal, ela seria desnecessária. Em qualquer hipótese, não faz sentido pedir a um juiz que “autorize” um aborto. No entanto, generalizou-se a crença de que um juiz pode autorizar, ou até mesmo ordenar (!) a prática de tal crime. Diante de um alvará para matar, há médicos que se sentem intimidados, como se fossem “obrigados” a executar a sentença de morte decretada pelo magistrado.

O papel da imprensa tem sido importante em difundir a desinformação. Por exemplo: em 17/04/2011, domingo, a primeira página do jornal Diário da Manhã trazia a manchete: “Aborto dentro da lei: Justiça goiana autoriza mais de 20 interrupções de gravidez de fetos com má formação severa”. Segundo a matéria, “mais de 20 autorizações judiciais permitindo aborto de fetos com má-formação severa foram concedidas em Goiânia na última década”. As crianças abortadas “judicialmente” não foram somente as portadoras de anencefalia. Vários outros bebês, com doenças menos sérias, como a síndrome de body-stalk, síndrome de Potter, encefalocele occipital e síndrome de Edwards foram condenados ao extermínio. A futilidade do motivo chegou ao auge quando em 23/03/2011 um juiz “autorizou” o abortamento de uma criança normal (!), sob a alegação de que ela poderia sofrer algum dano futuro (!) em virtude do tratamento de câncer a que seria submetida sua mãe.

Tentemos esclarecer a questão.

1. No Brasil o aborto é crime?
Sim. Um crime contra a pessoa e contra a vida, tipificado nos artigos 124 a 128 do Código Penal.

2. Há algum caso em que o aborto não seja crime?
Não. No direito brasileiro, todo aborto diretamente provocado é crime.

3. E se não houver outro meio, a não ser o aborto, para salvar a vida da gestante?
Nesse caso, que aliás não ocorre, o aborto continua sendo crime.

4. E se a gravidez resultar de estupro e a gestante consentir no aborto?
Nesse caso, o aborto continua sendo crime.

5. Mas eu ouvi dizer que nos casos acima o aborto era legal...
De maneira alguma! Nessas duas hipóteses (art. 128, CP), o criminoso “não se pune”. Mas o aborto continua sendo crime.

6. Pode haver casos em que um criminoso fique sem punição?
Sim. A lei pode, após o fato consumado, deixar de aplicar a pena por razões de política criminal. Em Direito, isso recebe o nome de escusa absolutória. As escusas determinam a não punição do criminoso. Mas o crime permanece.

7. Dê alguns exemplos de escusa absolutória.
Se um filho furta de seu pai, comete crime de furto, mas fica isento de pena (art. 181, CP). Se a mãe esconde seu filho delinquente da polícia, comete crime de favorecimento pessoal, mas fica isenta de pena (art. 348,§2º, CP). Não se pode, porém, falar de “furto legal” ou de “favorecimento pessoal legal”.

8. O Estado pode favorecer essas condutas em que a pena não se aplica?
Claro que não. Imagine o absurdo que seria as escolas públicas ensinarem às crianças a maneira mais segura e eficiente de surrupiar as coisas do papai e da mamãe, a pretexto de que tal furto seria “legal”. Ou então pense no disparate que seria uma penitenciária reunir as mães dos detentos e explicar-lhes como escondê-los da polícia, a pretexto de que tal favorecimento pessoal seria “legal”.

9. O Estado pode financiar a prática do aborto nos casos em que a pena não se aplica?
De modo algum. O Sistema Único de Saúde não pode usar o dinheiro público para a prática de crime, haja ou não pena aplicada ao criminoso.

10. Cite juristas que sustentam a doutrina de que não há aborto legal no Brasil.
Além do grande Walter Moraes (já falecido), temos Ricardo Henry Marques Dip, Jaques de Camargo Penteado, Vicente de Abreu Amadei, José Geraldo Barreto Fonseca, Paulo de Tarso Machado Brandão, Maria Helena Diniz e Ives Gandra da Silva Martins.

11. Existe escusa absolutória em caso de má-formação fetal?
Não. O médico que pratica um aborto em razão de uma deficiência da criança por nascer (aborto eugênico) incorre nas penas dos artigos 125 a 127 do Código Penal.

12. Que valor tem uma autorização judicial para um aborto?
Nenhum valor. O aborto continua sendo crime, haja ou não a cumplicidade de um juiz.

13. Se o aborto for praticado, o juiz pode ser punido?
Pode e deve. “O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido” (art. 13, CP). Ora, se sem a “autorização” o aborto não teria sido praticado, ela, embora inválida, foi causa do crime. Por meio dela, o juiz concorreu para o crime. E “quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade” (art. 29, CP).

14. Quem é competente para julgar um juiz de direito que participa de um crime de aborto?
O Tribunal de Justiça do seu Estado (art. 96, III, CF).

15. Houve algum juiz punido por ter autorizado um aborto?
Não. Embora muitas vezes os tribunais tenham concedido ordem de habeas corpus em favor do nascituro, por considerarem ilegal a “autorização” para o aborto, em nenhum caso o juiz foi punido. Nem sequer foi denunciado.
 
16. A quem cabe denunciar um juiz por crime perante o Tribunal de Justiça?
Cabe ao Ministério Público, por meio do Procurador Geral de Justiça, oferecer a denúncia, ou seja, iniciar a ação penal contra o juiz (art. 29, V, Lei 8625/93).

17. O que se pode fazer para pôr fim a essa impunidade?
Solicitar a um parlamentar que represente criminalmente contra tais juízes.

Amigo Cantor nelson Gleyson

Cantor filho de Gandu Ba / vc Também Pode ouvir e Baixa as Musicas do CD Vol. 01 e 02 no Palco MP3...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O Espirito Santo te Insentiva

De oportunidade ao Espirito Santo de Deus...

Deus o melhor Caminho...

Felicidades em Cristo...
É preciso ter coragem para erradicar esse mal que, sabemos, fere a igreja 


De 6 a 9/2, Simpósio sobre abusos sexuais
 (4/2/2012)
Apresentado nesta sexta-feira, no Vaticano, o Simpósio que vai ter lugar na próxima semana, na Universidade Gregoriana de Roma, sobre os casos de abusos sexuais, na Igreja. Intervindo a esse propósito, o promotor de justiça da Congregação para a Doutrina da Fé observou que a “negação” dos casos de abusos é uma forma “muito primitiva” de lidar com esta situação. “Penso que a negação nunca será uma boa resposta; não nego que tenha existido essa negação, penso que as pessoas sabem disso, mas precisam de saber que temos de seguir em frente”, referiu monsenhor Charles Scicluna.
O referido Simpósio vai decorrer de 6 a 9 deste mês, com a participação de representantes de 110 conferências episcopais (nomeadamente de Angola, Portugal e Moçambique) e 30 ordens religiosas.
Para monsenhor Scicluna, a Igreja tem enviado uma “mensagem muito clara” para que os bispos respeitem as leis civis em casos de abuso. “Quando o crime acontece e as autoridades civis, justificadamente, pedem e requerem cooperação, a Igreja não a pode declinar. Quanto à forma de reportar [os casos], o nosso conselho é seguir a lei do país em causa”, declarou.
Já em declarações anteriores, em entrevista à Rádio Vaticano, o promotor de justiça da Congregação para a Doutrina da Fé tinha reiterado a vontade de prevenir e erradicar estas situações, frisando que o abuso sexual é "um fenómeno muito triste que não só é pecado mas também crime”.
O simpósio que se inicia segunda-feira é organizado pela Universidade Pontifícia Gregoriana, de Roma, contando com o apoio da Santa Sé, em particular da Congregação da Doutrina da Fé, que em 2011 solicitou aos episcopados católicos de todo o mundo a elaboração de diretivas próprias para tratar os casos de abusos sexuais, a serem entregues até final de maio deste ano.
As diretrizes da Conferência Episcopal Portuguesa sobre esta matéria estão em fase de discussão e elaboração, referiu à Agência Ecclesia o secretário do organismo, padre Manuel Morujão, que participa em Roma, no Simpósio. Os trabalhos, que têm como tema “Rumo à cura e à renovação”, vão ser inaugurados pelo cardeal William Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
Na sequência deste Simpósio vai ser lançado na Internet um centro de “ensino à distância” destinado à “proteção das crianças”, englobando várias instituições, que estará operacional nos próximos três anos e terá sede em Munique, Alemanha.
Por sua vez o porta-voz do Vaticano, P. Frederico Lombardi, observou que este é um “contributo específico” para ajudar a liderança da Igreja Católica a enfrentar estas situações. No decorrer dos três dias de encontro e reflexão haverá intervenções de especialistas em psicologia, direito canónico, teologia e pastoral da Igreja Católica, bem como o testemunho de uma vítima de abusos que “falará aos delegados sobre a necessidade de escutar as vítimas e das mudanças necessárias para enfrentar melhor o problema”.
O prefeito da Congregação para os Bispos, cardeal Marc Ouellet, vai presidir a uma “vigília penitencial”, pedindo o perdão das vítimas.
As informações e reações da Igreja Católica em relação aos casos de abusos sexuais de menores por parte de membros do clero ou em instituições eclesiais são atualizadas desde março de 2010 num espaço próprio do site do Vaticano.

Logomarca oficial da JMJ Rio 2013- Conceito

Com base no trecho da Palavra do Evangelho de São Mateus, percebe-se a necessidade de expressar uma referência direta à imagem de Jesus e ao sentido do discípulo. Neste episódio, Jesus se encontrou com seus discípulos em uma montanha, após sua ressurreição. Como símbolo da cidade do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor também se encontra em uma montanha e é um monumento reconhecido no mundo inteiro. O tema é uma palavra de ordem proclamada pelo próprio Senhor Jesus, e assim a Sua imagem possui destaque no centro do símbolo.
Os elementos do símbolo formam a imagem de um coração. Na fé dos povos o coração assumiu papel central, assim como o Brasil será o centro da juventude na Jornada Mundial. Também designa o homem interno por inteiro, se tornando nesta composição a referência aos discípulos que possuem Jesus em seus corações.
Os braços do Cristo Redentor ultrapassam a figura do coração, como o abraço acolhedor de Deus aos povos e jovens que estarão no Brasil. Representa nossa acolhida, como povo de coração generoso e hospitaleiro.
A parte superior (em verde) foi inspirada nos traços do Pão de Açúcar, símbolo universal da cidade do Rio de Janeiro, e a cruz contida nela reforça o sentido do território brasileiro conhecido por Terra de Santa Cruz. As formas que finalizam a imagem do coração possuem a cor azul, representando o litoral, somada ao verde e amarelo que transmitem a brasilidade das cores da bandeira nacional.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Campanha da Fraternidade 2012


O Objetivo Geral da Campanha da Fraternidade de 2012 é: “Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção dos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde” (p. 12 do Texto-Base). Além do objetivo geral a Campanha da Fraternidade para 2012 apresenta seis objetivos específicos. Estes são: “a) Disseminar o conceito de bem vier e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável; b) Sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade; c) Alertar para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe; d) Difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos sócio-culturais de nossa sociedade; e) despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e a reivindicação do seu justo financiamento; e f) Qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência, especialmente na saúde” (cf. p. 12 do Texto-Base da CF).
O texto base é dividido em três partes e uma conclusão olhando para o futuro. A primeira parte é titulada “Fraternidade e a Saúde Pública” e oferece um panorama atual da Saúde no Brasil. A primeira parte do Texto-Base afirma que os temas da saúde e da doença exigem uma abordagem ampla e sugere a proposta apresentada pelo “Guia para a Pastoral da Saúde”, elaborada pela Conferência Episcopal Latino-Americano (CELAM). O GPS depois de dizer que a saúde é afirmação da vida e um direito fundamental que os Estados são obrigados a garantir, o referido documento define saúde assim: “Saúde é um processo harmonioso de bem-estar físico, psíquico, social e espiritual, e não apenas a ausência de doença, processo que capacita o ser humano a cumprir a missão que Deus lhe destinou, de acordo com a etapa e a condição de vida em que se encontre” (cf. p.15 do Texto-Base e Guia para a Pastoral da Saúde na América Latina e no Caribe, CELAM, Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2010, ns 6-7). A primeira parte do Texto-Base também nos brinde com algumas tabelas e quadros interessantes mostrando: o melhoramento da taxa de mortalidade infantil nos últimos anos, o crescimento da população idosa, percentual de partos cesáreos, dados sobre obesidade, hipertensão arterial que atinge 44.7 milhões de pessoas, estimativas para várias formas de câncer e a evolução da freqüência de consumo abusivo de bebida alcoólico etc. (cf. Texto-Base: ps. 21, 23, 24, 31, 33, 35 e 43).
A segunda parte é titulada “Que a Saúde se Difunda Sobre a Terra”. Aborda doença no Antigo e Novo Testamento. Aborda Jesus curando os doentes. Diz o Evangelho: “Jesus percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas deles, anunciando a Boa Nova do Reino e curando toda espécie de doença e enfermidade do povo” (cf. Mt 4, 23). O Texto apresenta a parábola do bom samaritano como paradigma de cuidado. Trata também do ” horizonte humano e teológico do sofrimento” e os enfermos no seio da Igreja. Há também uma referência a Unção dos Enfermos, o sacramento da cura.
A terceira parte ofereça “Indicações para a Ação Transformadora no Mundo da Saúde”. Analisa a atual Pastoral da Saúde da Igreja e o papel dos agentes da mesma. Uma área importante encontrada na terceira parte do texto aborda a dignidade de viver e morrer. Trata com clareza de problemas como: eutanásia, distanásia e ortotanásia. Cite o Código de Ética Médica de 17 de setembro de 2009 e o pronunciamento do Santo Padre Bento XVl sobre estes assuntos. Além das propostas de ação da Igreja Católica na área de saúde, esta parte ofereça também “Propostas Gerais para SUS”.


CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012: O CUIDADO DA SAÚDE
A Campanha da Fraternidade de 2012 mobiliza os catequizandos a contemplarem a vida como um dom de Deus e para a compreensão de que o cuidado com a saúde depende de uma alimentação saudável, da prática de esportes, das ações de prevenção, do cuidado com o corpo, a mente e o espírito.
A Igreja propõe como tema da Campanha deste ano: A Fraternidade e a Saúde Pública, como lema: Que a Saúde se difunda sobre a terra (Eclo. 38,8). Deseja assim sensibilizar a todos sobre a dura realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência de saúde pública condizente com suas necessidades e dignidade. É uma realidade que clama por ações transformadoras. A conversão pede que as estruturas de morte sejam transformadas.
A Igreja, nessa Quaresma, à luz da Palavra de Deus, deseja iluminar a dura realidade da saúde pública e levar os discípulos missionários a serem consolo na doença, na dor, no sofrimento, na morte. Levá-los, ao mesmo tempo, a exigir que os pobres tenham um atendimento digno em relação à saúde.
O Sistema Único de Saúde – SUS , inspirado em belos princípios como o da universalidade, cuja proposta é atender a todos, indiscriminadamente, deveria ser modelo para o mundo. No entanto, ele ainda não conseguiu ser implantado em sua totalidade e ainda não atende a contento, sobretudo os mais necessitados desses serviços.
Entendendo ser um anseio da população, especialmente da mais carente, um atendimento de saúde digno e de qualidade, a Campanha da Fraternidade 2012 aborda o tema da saúde.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

A Igreja Primitiva era Católica ou Protestante?

 É interessante notar como o Protestantismo alega ser o retorno às origens da fé, ao Verdadeiro Cristianismo, enfim o verdadeiro confessor da fé legítima dos Primeiros séculos. Aliás, diga-se de passagem, se existe uma constante entre as religiões não-católicas é a chamada "teoria do resgate". A imensa maioria delas (a quase totalidade) afirma que o cristianismo primitivo foi puro e limpo de todo erro, mas que, com o tempo, os homens acabaram por perverter a verdade cristã, amontoando sobre ela uma enormidade de enganos.

O verdadeiro cristão, sob este prisma, seria aquele que, superando tais enganos, redescobre o "verdadeiro cristianismo', com toda a sua pureza e singeleza.
Para estas religiões, o responsável pelos erros que se acumularam no decorrer dos séculos é, quase sempre, o catolicismo. Já a religião que "resgatou a verdade" varia de acordo com o gosto do freguês: luteranismo, calvinismo, pentecostalismo, espiritismo, etc.
De uma certa forma, mesmo as religiões esotéricas, a Teologia da Libertação, a maçonaria e (pasmen!) o próprio islamismo bebe desta "teoria do resgate".
O motivo do universal acatamento desta "teoria" é o fato de que, para o homem, é muito difícil, diante dos ensinamentos de Jesus Cristo, e da santidade fulgurante dos primeiros cristãos, negar, seja a validade daqueles ensinamentos, seja a beleza desta santidade. Portanto, as pessoas precisam acreditar que, de uma certa forma, se vinculam a Jesus Cristo e às primeiras comunidades cristãs, ainda que não diretamente.
Mas igualmente, é muito difícil para o orgulho humano aceitar que este genuíno cristianismo existe, intocado, dentro do catolicismo. Aceitá-lo, para todos os grupos não católicos, seria aceitar que estão errados e que, muitas vezes, combateram contra o verdadeiro cristianismo. Desta forma, a "teoria do resgate" é a maneira mais fácil para que um não-católico possa considerar-se um "verdadeiro discípulo de Cristo" sem ter que reconhecer os erros e heresias que professa.
O problema básico de todos estes grupos é que existem inúmeros escritos dos cristãos primitivos e, por meio de tais escritos é que alguém, afinal de contas, pode saber em que criam e em que não criam os cristãos primitivos. E estes escritos são uma devastadora bomba a implodir todos os grupos que ousaram a se afastar da barca de Pedro. Eles solenemente atestam que o cristianismo primitivo permanece intacto dentro do catolicismo. Assim (ironia das ironias), os adeptos da "teoria do resgate", freqüentemente, para defender o que julgam ser a fé dos cristãos primitivos, são obrigados a desconsiderar todo o legado destes primitivos cristãos.
O protestantismo é o mais solene exemplo de tudo o quanto acima dissemos.
Em nosso artigo "Como o protestantismo pode ser um retorno às origens da fé?", já expusemos como o protestantismo não confessa a fé que os primeiros cristãos confessaram, fé esta que receberam dos Santos Apóstolos. Quem estuda com seriedade as origens da fé e a história da Igreja, insistimos, sabe que a tão referida Igreja Primitiva, é na verdade a Igreja Católica dos primeiros séculos.
Neste presente artigo, gostaríamos de lançar a seguinte pergunta: teria sido o cristianismo primitivo uma união de confissões protestantes ou uma única confissão católica?
Sabemos que o Protestantismo ensina que todos os crentes em Jesus formam a Igreja de Cristo. Desta forma, não interessa se o crente é da Assembléia de Deus, se é Luterano e etc; são crentes em Jesus e fazem parte da Igreja Invisível de Cristo, mesmo confessando doutrinas diferentes. Curiosamente (e este é um paradoxo insuperável desta "eclesiologia" chã e rastaqüera), apenas os católicos é que não fazem parte deste "corpo invisível", ainda que confessemos que Jesus Cristo é o Senhor do Universo.
O protestantismo, como percebe o leitor, é algo bastante curioso...
Aqui é importante que o leitor não confunda doutrina com disciplina. O fato de na Assembléia de Deus os homens sentarem em lugar distinto das mulheres em suas assembléias, e o fato dos Luteranos não adotarem esta prática, não é divergência de doutrina entre estas confissões, mas de disciplina. A divergência de doutrina nota-se pelo fato dos primeiros não aceitarem o batismo infantil e os segundos aceitarem. Isto é para citar um exemplo.
A doutrina é a Verdade Revelada, é o núcleo da fé, é o que nunca pode mudar. A disciplina é a forma como a doutrina é vivida, e é o que pode mudar, desde que não fira a doutrina.
Uma análise completa de como seria o passado do Cristianismo se ele tivesse sido protestante exigiria a escrita de um livro. Então, neste artigo vamos apenas verificar a questão das resoluções tomadas pela Igreja Primitiva a fim de combater o erro, isto é, as heresias.
Ao longo da história, a Igreja se deparou com sérios problemas doutrinários. Muitos cristãos confessavam algo que não estava de acordo com a fé recebida pelos apóstolos.
A primeira heresia que a Igreja teve que combater a fim de conservar a reta fé foi a heresia judaizante.
Os primeiros convertidos á fé Cristã eram Judeus, que criam que a observância da Lei era necessária para a Salvação. Quando os gentios (pagãos) se convertiam a Cristo, eram constrangidos por estes cristãos-judeus a observarem a Lei de Moisés. Os apóstolos se reúnem em Concílio para decidir o que deveria ser feito sobre esta questão.
Em At 15, o NT dá testemunho que os apóstolos acordaram que a Lei não deveria ser mais observada. E escreveram um decreto obrigando toda a Igreja a observar as disposições do Concílio.
Veja-se este Concílio de uma maneira mais pormenorizada. Haviam dois lados muito bem definidos em disputa, cada qual contando com um líder de enorme expressão. O primeiro destes lados era o já citado "partido dos judaizantes",  que tinha, como sua cabeça, ninguém menos do que São Tiago, primo de Jesus Cristo e a quem foi dado o privilégio de ser Bispo da Igreja Mãe de Jerusalém. Contrário a este partido, havia o que advogava que, ao cristão, não se poderia impor a Lei de Moisés, visto que o sacrifício de Jesus Cristo era suficiente e bastante para a salvação de quem crê. Como cabeça deste grupo, estava São Paulo, o mais influente apóstolo de então, a quem Deus havia dado o privilégio de "visitar o terceiro céu", e de conhecer coisas que, a nenhum outro ser humano, foi dado conhecer.
Dois grupos muito fortes, com líderes extremamente influentes. Realiza-se o Concílio num clima de muita discussão. Estavam em jogo a ortodoxia e a salvação da alma de todos nós. No concílio, foram estabelecidas duas coisas muito importantes, de naturezas diversas.
Em primeiro lugar, São Pedro afirmou que os cristãos não estavam obrigados à observância da lei, definindo um ponto de doutrina imutável e observado por todos os cristãos até hoje (At 15, 7-8). Aliás, a liberdade cristã, vitoriosa neste Concílio, é o ponto de partida de toda a  teologia protestante. Não deixa de ser curioso o fato de que este núcleo teológico acatado por todos eles foi definido, solenemente, pelo primeiro Papa, muito embora eles afirmem que o Papa não tem poder para definir coisa alguma...
Pouco depois, São Tiago sugeriu, juntamente com a proibição de uniões ilegítimas, a adoção de normas pastorais (a saber: a abstinência de carne imolada aos ídolos, e de tudo o que por eles estivesse contaminado),o que foi aceito por todos e imposto aos cristãos. Tais normas, hoje não são seguidas. Por que? Nós católicos temos o argumento de que tais normas eram disciplinares e não doutrinárias, e que a Igreja Católica que foi a Igreja de ontem com o tempo as revogou; assim como uma mãe que aplica normas disciplinares a um filho quando é criança e não as utiliza mais quando o filho se torna um adulto.
E qual o argumento dos protestantes por não observarem tais normas. Não deixa de ser curioso o fato de que não existe uma revogação bíblica destas normas, e, portanto, os protestantes (adeptos da ?sola scriptura?) deveriam observá-las. No entanto, não as observam. Revogaram-nas por conta própria. E, ainda por cima, nos acusam de "doutrinas antibíblicas"...
Nada mais antibíblico, dentro do tenebroso mundo da ?sola scriptura", do que não seguir as normas de At 15, 19-21...
Bem, prossigamos. Este Concílio, portanto, foi exemplar por três motivos:
a) narra uma intervenção solene de São Pedro, acatada por todos e obedecida até pelos protestantes hodiernos, ilustrando a infalibilidade papal;

b) narra a instituição de uma norma de fé por todo o concílio (qual seja: a abstenção de uniões ilegítimas), igualmente seguida por todos até hoje, o que ilustra a infalibilidade conciliar;

c) narra a instituição de normas pastorais, que se impuseram aos cristãos e que deixaram, com o tempo de serem seguidas, muito embora constem da Bíblia sem jamais terem sido, biblicamente, revogadas (o que, por óbvio, não cabe dentro do "sola scriptura").

Ao fim do Concílio, portanto, e de uma certa forma, os dois lados estavam profundamente desgostosos. Em primeiro lugar, o grupo dos judaizantes teve que aceitar a tese de São Paulo como sendo ortodoxa. Afinal, São Pedro em pessoa o afirmara e, diante das palavras dele, a opinião de São Tiago não tinha lá grande importância. Como católicos que eram, curvaram-se, assim como o próprio São Tiago se curvou.
Imaginemos se fossem protestantes. Afirmariam que não há base escriturística para a afirmação de São Pedro. Que, sem versículos bíblicos (do cânon de Jerusalém, ainda por cima!), não acatariam aquela solene definição dogmática. Que São Pedro, sendo uma mera "pedrinha", não tinha poder de ligar e de desligar coisa nenhuma, muito embora Jesus houvesse dito que ele o tinha. Afirmariam, ainda, que todos os cristãos são iguais, e que, portanto, São Tiago era tão confiável quanto São Pedro, pelo que a palavra deste não poderia prevalecer sobre a daquele, principalmente quando todas as Escrituras diziam o contrário.
Por fim, criariam uma nova Igreja. A Igreja do Apóstolo Tiago, verdadeiramente cristã, alheia aos erros do papado desde o princípio.
Imaginemos, agora, o lado dos discípulos de São Paulo. É verdade que sua tese saiu vitoriosa do Concílio, mas, em compensação, tiveram que acatar as normas pastorais de cunho nitidamente judaizante. Como bons católicos que eram, entenderam que a Igreja foi constituída pastora de nossas almas e que, portanto, tais normas eram de cumprimento obrigatório.
Imaginemos, agora, se fossem protestantes. Afirmariam que São Paulo teve uma "experiência pessoal" com Jesus e que, nesta experiência, o Senhor lhe dissera que ninguém deveria se preocupar com o que come ou com o que bebe.  Além disto, a experiência cristã é, eminentemente, espiritual e não pode sem conspurcada ou auxiliada por coisas tão baixas como a matéria (muitos protestantes, na mais pura linha gnóstica, têm horror a tudo o que é material). Portanto, este Concílio estava negando a verdade cristã, pelo que não se sentiriam obrigados a coisa alguma nele definida.
Acabariam, finalmente, fundando uma nova Igreja. A "Igreja Em Cristo, Somos Mais do que Livres", ou "Igreja Deus é Liberdade."
Este foi o primeiro concílio da Igreja. Realizado por volta do ano 59 d.C., e narrado na Bíblia. Portanto, é "cristianismo primitivo" para protestante nenhum botar defeito!
Neste ponto, perguntamos: os protestantes realizam concílios para resolverem divergências doutrinárias? Sabemos que não. Então, como os protestantes podem avocar um pretenso retorno ao "cristianismo primitivo" se não resolvem suas pendências como os primitivos cristãos? Somente por aí já se percebe que a "teoria do resgate" não passa de uma desculpa de quem, orgulhosamente, não quer aderir à Verdade.
Portanto, se a Igreja Primitiva tivesse sido protestante, como defendem alguns, este concílio não se realizaria. Primeiro que não se incomodariam se alguns cristãos confessam algo diferente, pois para os protestantes, o que importa é a fé em Cristo. A doutrina não importa, o que importa é a fé. Se você tem fé e foi batizado está salvo. Não é assim no protestantismo?
Em segundo lugar, supondo a realização do concílio, como já se viu acima, nem os cristãos judaizantes nem os discípulos de São Paulo não adotariam as disposições do Concílio em sua inteireza. E então não haveria de forma alguma uma só fé na Igreja.
Verificamos que então que a fé primitiva não era protestante, era católica; por isto eles sabiam que deveriam obedecer a Igreja pois criam que Cristo a fundou para os guiar na Verdade (cf. 1Tm 3,15), assim como nós católicos cremos. Tanto é assim que, nos séculos que se seguiram, os "cristãos primitivos" continuaram resolvendo suas pendências doutrinárias segundo o modelo de At 15. Concílios ecumênicos e regionais se sucederam por toda a história da cristandade, sempre acatados e respeitados. Alguns deles (vá entender!) são acatados e respeitados até pelos protestantes.
Depois da heresia judaizante, a ortodoxia (reta doutirna) cristã teve que combater as seguintes heresias: gnosticismo, montanismo, sabelianismo, arianismo, pelagianismo, nestorianismo, monifisismo, iconoclatismo, catarismo, etc. Para saber mais sobre estas heresias ler artigo "Grandes Heresias". Este mesmo artigo nos mostra como muitas destas heresias se revitalizaram nas seitas protestantes, que, assim, embora aleguem um retorno ao "crsitianismo primitivo", acabam por encampar doutrinas anematizadas por estes mesmos cristãos primitivos.
Como costumamos dizer, a coerência não é o forte do protestantismo...
O fato é que graças á realização dos Concílios Ecumênicos ou Regionais, graças aos decretos Papais, e à submissão dos primeiros cristãos aos ensinamentos do Magistério da Igreja, é que foi possível que houvesse uma só fé na Igreja antes do século XVI (antes da Reforma). Foi pelo fato da Igreja antiga ser Católica, que as palavras de São Paulo ("uma só fé" cf. Ef 4,5) puderam se cumprir.
Se a Igreja Antiga fosse protestante, simplesmente, o combate às heresias não teria acontecido, e com toda certeza nem saberíamos no que crer hoje. O mundo protestante só não e mais confuso porque recebeu da Igreja Católica a base de sua teologia.
Como ensinou São Paulo: "A Igreja é a Coluna e o Fundamento da Verdade" (cf. 1Tm 3,15). Foi assim para os primeiros cristãos e assim continua para nós católicos.
Assim como no passado, continuamos obedecendo aos apóstolos (hoje são os bispos da Igreja, legítimos sucessores dos apóstolos) pois continuamos crendo que Jesus fundou sua Igreja nos ensinar a Verdade através dela.
Se isto foi verdade no passado, necessariamente é verdade agora e continuará sendo sempre.
Estude as origens da fé, procure saber sobre os Escritos patrísticos e descubra a Verdade, assim como nós do Veritatis Splendor, que somos ex-protestantes (em sua maioria) descobrimos.

Não rotulem, conheçam.

"Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará".

Autor: Alessandro Lima *.
* O autor é arquiteto de software, professor, escritor, articulista e fundador do Apostolado Veritatis Splendor.
Autores: Alessandro Lima * e Alexandre Semedo.

 

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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Reunião em Brasília marca os primeiros passos do 3º Congresso Missionário Nacional

Uma reunião foi realizada na manhã desta terça-feira, 31 de janeiro, na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília (DF), para dar os primeiros passos na organização do 3º Congresso Missionário Nacional (CMN), cujo tema é “Discipulado missionário: do Brasil para um Mundo secularizado e pluricultural, à luz do Vaticano II”. O evento acontecerá em Palmas (TO), nos dias 12 a 15 de julho, com o objetivo de preparar os missionários brasileiros para o 4º Congresso Missionário Americano (CAM4) e o 9º Congresso Missionário Latino-Americano (Comla9), que serão realizados em Maracaibo, Venezuela, em 2013.
Durante a reunião foram discutidas questões de organização do 3º CMN, como infraestrutura, acolhida, comunicação, alimentação, programação. O encontro teve a participação de representantes da arquidiocese de Palmas, da imprensa missionária, da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), do Centro Cultural Missionário (CCM), da Verbo Filmes e das Pontifícias Obras Missionárias.
Pe._Fbio_Gleiser_O pároco da paróquia Santa Rita de Cássia, em Palmas, padre Fábio Gleiser, apontou a reunião como um impulso missionário para a jovem arquidiocese da capital tocantina. “A arquidiocese de Palmas é essencialmente missionária, somos ainda um adolescente de 15 anos e estamos criando estrutura de vida de Igreja, estruturas necessárias para que a evangelização aconteça e esse evento chega nesse momento especial para nós. Com o tempo estamos criando mecanismos de evangelização. É uma Igreja em ação de evangelização, que precisa formar o seu povo e as estruturas no lugar que ela se encontra para influenciar as estruturas públicas e sociais que já existem ali”, disse.
O sacerdote também comentou a alegria da arquidiocese em receber o evento. “Recebemos com grande alegria o anúncio, pelo nosso arcebispo, dom Pedro Brito, da realização do Congresso em Palmas. O clero e os fiéis abraçaram com entusiasmo e estamos todos nessa expectativa de servir e atender as demandas dos congressistas e da Igreja. É uma alegria muito grande saber que nós podemos cooperar para esse momento de profunda reflexão sobre a dimensão missionária da Igreja, que diz respeito a todos nós. Queremos, portanto, contribuir com este evento como também despertar para a missão, dimensão da qual nós também fazemos parte”, disse Fábio Gleiser.
Pe._Camilo_Paulettipom2012Para o diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti, a reunião dá continuidade a uma série de trabalhos que já tiveram início para a realização do 3º Congresso Missionário Nacional de Palmas. Haverá ainda outras reuniões para que o evento seja bem desenvolvido ao longo dos próximos cinco meses que o antecedem. “Aqui nós traçamos algumas expectativas para o Congresso procurando realizá-lo da melhor forma possível. É um momento de discutirmos sua organização para que tudo ocorra conforme esperamos”, disse o diretor aos participantes da reunião.