sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Estive na Capital da Fé (Bom Jesus da Lapa)

ORAÇÃO AO BOM JESUS DA LAPA

Eis aqui, Senhor Bom Jesus da Lapa,
cheios de fé contemplamos a vossa imagem:
O coração aberto nos fala de vosso amor por nós;
as mãos e os pés cravados na cruz,
nos lembram de vosso sofrimento por nossos pecados;
o resplendor, sinal de vida nova,
nos anuncia vossa vitória sobre o mal
e irradia para nós uma esperança sem fim.
Aceitai, ó Bom Jesus, as nossas fadigas e privações,
como gesto de nossa homenagem.
Acolhei, as nossas promessas e orações
como sinal de sincera gratidão.
Livrai-nos, pelo poder de vossa sagrada paixão,
de toda maldade, fraqueza e dureza de coração.
Transformai-nos, pela força de vossa gloriosa ressurreição,
em mensageiros do vosso reino e construtores de paz e união.
Finalmente, dai-nos acesso ao Reino Eterno,
para com todos os Santos sermos felizes
e cantarmos a vossa glória e a do Pai e do Espírito Santo.
Amém.
Que bom renovar a Fé a cada dia.
Viagar para bom Jesus não é dizer que Jesus deixou de ser o mesmo que vivemos em qualque lugar, mais e ver algo diferente na construção do universo, por Exemplo, passar em uma caverna com distancia de 3.500 metros apreciando a beleza da construção do Divino e depois chegamos em Bom Jesus ver uma Igreja coberta de pedra, pedra estas soltas uma sobre as outras em um certão de sol forte escaldante com água jorando entre as pedra, só pode ser milagre, essa é diferença de irmos todo ano em forma de renovação desta Fé que fracasa com as injustiças e imoralidade de uma sociedade que a cada dia esquece que para a sua existencia, primeiro existiu um ser superior capaz infinitamente ao nossos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Vizitei a Gruta do Coração de Jesus esse Mês de Setembro

A grandiosidade deste cenário subterrâneo se apresenta nas dimensões da Gruta da Mangabeira (3.300m de extensão)

Gruta da Mangabeira com seus 3.300m de extensão, dos quais 800 iluminados, com estrutura de acesso e guias especializados.


Em Ituaçu, BA, é uma das mais visitadas do Brasil. Alguns dos turistas vão lá pelas sensacionais formações. Mas o grosso dos visitantes são romeiros de todo o país que querem pedir graças e pagar promessas. Há uma igreja inteira construída dentro da gruta, sob o enorme pórtico de entrada. Consta que, uma vez, um cavaleiro caiu, montado, por um buraco no teto da caverna. Vendo que a morte o esperava nas estalagmites pontiagudas, o cavaleiro só teve tempo de gritar: “Sagrado Coração de Jesus, valei-me”. Salvou-se milagrosamente. Em setembro, os devotos do Sagrado Coração se acotovelam para assistir às missas. Mas a devoção que tornou a gruta conhecida ameaça sua beleza. A crendice popular diz que o chá feito das estalactites é milagroso. Por isso, a depredação foi comum até a década de 80, quando o acesso passou a ser controlado. Hoje, a visita só é permitida com a presença de um guia. O programa vale a pena: mesmo após anos de quebradeira, a gruta ainda faz qualquer um cair de joelhos.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Setembro, Mês da Biblia

Mês da Bíblia desenho
Amanhã, inicia-se o mês de Setembro, e com ele tem início também o mês da Bília. a Palavra de Deus, que é "lâmpada para os nossos pés, e luz para nossos caminhos" (Salmo 119,105).
Este mês também foi escolhido como o mês da Bíblia, por que no dia 30 de setembro, celebra-se o dia de São Jerônimo, que foi o tradutor da Bíblia para o latim.
A Bíblia é hoje o único  livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e que está em quase todas as casas. Serve de “alimento espiritual” para a Igreja e para as pessoas e ajuda o povo de Deus na sua caminhada em busca de construir um mundo melhor.
"A Sagrada Escritura não é algo que pertence ao passado. O Senhor não fala no passado, mas no presente; Ele fala conosco hoje, dá-nos a Luz, mostra-nos o caminho da Vida, concede-nos a comunhão, e, assim prepara-nos e abre-nos para a Paz." (Bento XVI).

Revigore a sua vida sexual


Autor: Pastor Josué Gonçalves

Para que os dois estejam preparados para enfrentar as tentações, cada um deve cumprir com seu papel quanto ao ato conjugal, como convém aos filhos de Deus. (I Coríntios 7.2-5). Busquem a realização mútua, vivam a plenitude dessa bênção sexual. "Nem sempre o problema está no instrumento.

Às vezes, é o músico que não tem habilidade". "Por melhor que seja o instrumento, se estiver desafinado, não será possível extrair dele um som agradável. Assim são as mulheres, podem ser bonitas, ter um corpo exuberante e ser inteligentes, porém, se, emocionalmente, estiverem desafinadas, o relacionamento sexual não será com qualidade".

"Como podemos ter intimidade se não somos íntimos?"
"O ato conjugal entre um casal cristão que se ama é como o encontro das águas de um rio que andou quilômetros para achar o seu mar. A fonte do rio é o amor, e a água do mar, a realização".
(Marlene Guerrato)

O você que acha de um casal que se relaciona sexualmente uma vez no inverno, outra no verão, outra na primavera e outra no outono?

O casal deve dar o devido valor  ao sexo no casamento. Não pode ser mais e nem menos. O sexo não é tudo no casamento, mas tudo pode ser afetado quando não há realização sexual. Uma pergunta muito comum entre os casais: quando é que o sexo acaba no casamento? Essa pergunta merece algumas respostas:

1) Quando os dois não procuram desenvolver a intimidade com base no que cada um tem de melhor para oferecer;

2) Quando a familiaridade que pode gerar o desrespeito leva o casal a viver uma vida de agressões sutis que esmaga a alma, minando assim o desejo para os encontros sexuais. Quem é que se realiza sexualmente no casamento, se a alma está sendo esmagada pelo outro?

3) Quando há falta de criatividade do casal. Isso tem a ver com lugar, posições, forma, ambiente etc. Tudo dentro dos limites do bom senso e das Escrituras Sagradas. A rotina rouba a glória do ato sexual. Tudo o que é feito do mesmo jeito todos os dias perde a graça;

4) Quando não se dá a importância devida à prática do ATO CONJUGAL com qualidade.  Com razão, alguém disse: "Depois que um casal aprende a 'fazer amor', nunca mais se contenta em apenas fazer sexo". O grande problema é que muitos estão fazendo apenas "sexo", e não "amor". Fazer amor é uma arte que deve ser aprendida e praticada para que os dois, a cada encontro, ganhem mais habilidade e se  realizem mutuamente.

5) Quando há um problema de saúde e, por causa do preconceito, medo, machismo ou qualquer outro motivo, o cônjuge não procura ajuda médica, prefere ir empurrando com a "barriga" uma vida conjugal infeliz;

6) Deve o casal algumas vezes sair sozinho para namorar, ter mais privacidade para realizar até uma nova lua-de-mel. Você já ouviu alguém dizer: "Para mim não dá, jamais eu vou deixar os meus filhos com os outros". Quantos maridos ou esposas estão hoje frustrados(as) sexualmente por esse simples motivo?  O casal precisa ter de vez  em quando um tempo que seja só para os dois, e mais ninguém. Isso pode fazer toda a diferença no relacionamento.

         Finalmente, nunca deixe de incentivar sua relação "afetiva-sexual". Faça investimentos que resultem no crescimento da qualidade de vida na área sexual. Não se contente em apenas "fazer sexo". Busque "fazer amor". Lembre-se que o amor é paciente, benigno, educado, justo, verdadeiro e grato. Fazer amor é deixar que, na hora da intimidade mais profunda entre um homem e sua mulher, vaze, em forma de palavras, gestos, toques, suspiros e gemidos, o gozo que só é possível no encontro dos que se amam.

Quem nunca experimentou isso dentro do casamento ainda não sabe o que é "fazer amor".

Três mil fieis participam da ordenação de dom Marcello Romano


Na manhã do sábado, 8 de setembro, dia da Natividade de Nossa Senhora, a cidade de Conceição do Mato Dentro (MG) recebeu cerca de três mil fiéis para a ordenação episcopal do monsenhor Marcello Romano, bispo de Araçuaí (MG).
Dom Emanuel Messias de Oliveira, bispo da diocese de Caratinga (MG), e segundo bispo de Guanhães (1998 a 2011) foi o bispo ordenante. “Monsenhor Marcello foi um padre dedicado, disponível, sempre soube que teria um futuro brilhante. Um padre piedoso, prestou muitos serviços à diocese. Fiquei feliz com a escolha do Santo Padre Bento XVI”, disse dom Emanuel.
Padre Eduardo Ribeiro animou a celebração. Inicialmente, contou uma breve biografia do monsenhor Marcello. Saudando a todos os bispos, padres, diácono, seminaristas, religiosos, o pároco de Conceição do Mato Dentro falou sobre a importância da ordenação do monsenhor Marcello para a paróquia e para a diocese. Em seguida, os sinos anunciaram com festa o momento mais esperado por todo o povo de Deus: o começo do rito litúrgico da missa. Participaram da celebração padres das dioceses de Guanhães e de Aracuaí, bem como de outras dioceses. Presidiu a celebração dom Emanuel Messias de Oliveira. Os bispos co-ordenantes foram dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba, e dom Jeremias Antônio de Jesus, bispo de Guanhães. O arcebispo da arquidiocese de Diamantina, dom João Bosco Óliver de Faria, o bispo da diocese de Almenara, dom Hugo Maria Van Steekelenburg; o bispo emérito de Teixeira de Freitas (BA), dom Antônio Zuqueto; o bispo auxiliar de Vitória (ES), dom Rubens Sevilha, da diocese de Itabira/Coronel Fabriciano, dom Odilon Guimarães Moreira e diocese de Sete Lagoas, dom Guilherme Porto, participaram da celebração.
No início do rito de ordenação, padre Fabrizzio Clemente Fonseca, então administrador diocesano de Araçuaí, apresentou o eleito. Padre Hermes Firmiano Pedro, coordenador de pastoral da diocese de Guanhães, fez a leitura da Carta Apostólica (carta em que o papa Bento XVI nomeia bispo de Araçuaí monsenhor Marcello Romano). O então administrador diocesano de Araçuaí e o coordenador diocesano de pastoral de Guanhaes foram os presbíteros assistentes.
Homilia
Dom Emanuel Messias de Oliveira prosseguiu com a homilia. O bispo de Caratinga recordou o dia da nomeação do padre Marcello Romano, aos 13 de junho de 2012. “Obrigado pelo seu sim à Igreja de Araçuaí!”, exclamou o bispo de Caratinga. Dom Emanuel ressaltou a alegria da Igreja de Guanhães pela nomeação do monsenhor Marcello.
Dom Emanuel acrescentou durante a homilia que o ministério episcopal exige firmeza, simplicidade, oração. “Grande é a responsabilidade eclesial que lhe é conferida.” No final, o bispo ordenante ressaltou as três funções do bispo: santificar, ensinar, pastorear.
No final da missa, dom Marcello expressou a alegria por este momento tão especial em sua vida. Recordou instantes da sua vida, falou da sua vocação, da importância dos seus pais e familiares nesse processo de formação humana e espiritual, que o levaram ao ministério presbiteral, e agora episcopal, na Igreja. O bispo de Araçuaí agradeceu os padres da diocese de Guanhães pela presença em sua trajetória vocacional.

sábado, 1 de setembro de 2012

Comissão para a Vida e a Família divulga critérios para a participação política dos cristãos


As eleições municipais se aproximam e, com elas, um dos mais importante exercício de cidadania, o voto. Por isso a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, a partir da orientação apresentada pela Doutrina Social da Igreja, apresenta aos membros das famílias brasileiras, em especial as católicas, alguns critérios de vida e família na escolha dos candidatos.
A partir da tarefa específica de orientar os cristãos para julgar a situação social, política e econômica no qual estão inseridos, no texto a seguir composto pelo presidente da Comissão, dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA), são descritos critérios para a participação política dos cristãos, necessários para a escolha dos candidatos para as próximas eleições.
Leia o texto na íntegra:
Eleições Municipais - 2012
1. A promoção da família
A família é o primeiro lugar no qual a pessoa tem a possibilidade de crescer, realiza sua humanidade, encontra terreno para o seu pleno desenvolvimento. A família nasce da liberdade das pessoas e corresponde ao desígnio de Deus. O amor humano, vivido na plena reciprocidade de afetos e de responsabilidade, alcança sua plenitude quando se funda no sacramento do matrimônio e dá vida a um vínculo entre o homem e a mulher que se amam, que tem dimensão pública, estável, fiel, é aberto a gerar vida e a acolhê-la, protegido pela indissolubilidade, alimentado pela presença de Jesus Cristo morto e ressuscitado. A família expressa a maior cooperação entre os sexos e entre as gerações, pois seus membros vivem o dom sincero de si até com sacrifício próprio para o bem do outro, imitando Jesus que se doa a nós até o fim, experimentando a mais intensa comunhão entre pessoas, conforme a imagem da Santíssima Trindade. Por isso, a família difunde no seu interior e ao seu redor um clima de cuidados e de solidariedade, constituindo assim o maior recurso para a pessoa e para a sociedade. A Igreja se preocupa com a forte tendência da cultura atual que não mais valoriza o dom de si para o bem do outro, antes, dá o privilégio ao bem estar individual, até mesmo com sacrifício de outros, como documenta a decisão do STF que privilegia o bem estar da mãe, sacrificando a vida do seu bebê portador de anencefalia. Esta tendência transborda os limites jurídicos, torna-se mentalidade comum e está na origem da maioria dos conflitos familiares, das agressões, das violências, do descaso. A família constroi um estilo de vida que promove a solidariedade e a paz, e isto é de interesse  de toda a sociedade. Por isso, ela merece ser protegida e não descaracterizada pelo Estado como acontece quando qualquer união com base afetiva é a ela equiparada, mesmo faltando as características que a identificam.
2. A liberdade de educação
É o princípio que afirma a liberdade dos pais de educarem os filhos na visão que, a seu juízo, mais desenvolve a pessoa humana. Trata-se da defesa da liberdade para todos. Todos têm o direito de fazer crescer os filhos dentro de uma determinada visão que contém una riqueza de valores, de cultura e de perspectivas de desenvolvi¬mento. Quando escolas públicas ou privadas se arrogam o direito de dar uma “formação” contrária aos interesses dos pais, como no caso de equívocas orientações no campo da sexualidade, os pais têm o direito garantido pela Constituição e o dever de reivindicar com todos os meios legais que que seja respeitada a educação que eles querem para seus filhos. Os cató-licos, defendendo a liberdade de educação prestam serviço a todos os pais. Trata-se de uma luta pela afirmação e pelo desenvolvimento de uma identidade cultural que constitui, juntamente com outras identidades, o tecido do povo. O verdadeiro pluralismo democrático consiste na convivência de várias identidades culturais, no respeito pela diversidade.
3. A liberdade religiosa
É a síntese de todas as liberdades e afirma o Estado laico como verdadeiramente democrático quando respeita todas as identidades, sem o viés autoritário que quer eliminar algumas. Quando essa liberdade é reconhecida, a pessoa é respeitada em sua prioridade. É um princípio que garante à pessoa a possibilidade de seguir o caminho que considera mais oportuno para realizar seu destino. Por isso a Igreja se empenha pela liberdade de todas as experiências religiosas. Um Estado que reconhece a liberdade religiosa, defende todas as outras liberdades, porque respeita o que dá sentido à vida do outro. No contexto da liberdade religiosa, torna-se de fundamental importância o ensino religioso nas escolas públicas. Os adolescentes constituem o segmento da população que vive em mais alto risco, pois eles se encontram numa situação em que não estão mais sob a autoridade dos pais e ainda não dispõem de maturidade suficiente para orientar autonomamente suas vidas para o bem. A ausência de grandes ideais e valores os deixa vulneráveis a propostas portadoras de destruição e morte. O ensino religioso é o caminho para que sejam ajudados a crescer tendo metas e objetivos positivos para a existência e a elaborar um projeto de vida construtivo de sua pessoa e do bem para a sociedade.
4. Os princípios de solidariedade e de subsidiariedade
O princípio de solidariedade fomenta uma cultura na qual as pessoas, as famílias as associações, o mercado e Estado ficam atentos aos desfavorecidos e cooperam entre si para atender suas necessidades. Desde a Rerum novarum até a Centesimus annus e a Caritas in Veritate, o juízo da Igreja é que a atenção de toda a sociedade esteja voltada para oferecer oportunidades de trabalho e fontes de subsistência a pessoas e grupos menos favorecidos, numa autêntica opção preferencial aos pobres. Os documentos da Igreja afirmam que fortalecer a solidariedade e agir de acordo com ela é uma obrigação do Estado (cf. Laborem exercens, n° 8).
O princípio de subsidiariedade foi expresso claramente na Quadragésimo anno, de Pio XII (1931). Afirma-se que o estado deve respeitar as competências prioritárias das pessoas, das famílias e dos grupos intermediários. Uma realidade maior (o Estado) não pode se substituir ao que deve e ao que pode fazer uma realidade menor (as famílias e agregações sociais intermediárias, outros organismos). Ao lado da família, desenvolvem-se agregações e entidades intermediárias, por exemplo, as associações de famílias; trata-se de conjuntos de pessoas e famílias que têm em comum uma visão da realidade e objetivos concretos. A sociedade não é feita de gente anônima, mas de pessoas que enfrentaram junto desafios, calamidades, quer naturais, quer sociais e políticas (inundações, secas, miséria e fome, restrições das liberdades democráticas) que têm laços de cultura, de religião, com valores e metas partilhados que remetem à experiência de povo, configuram o pertencer ao povo. Se uma coisa pode ser feita pela família ou por esses corpos intermediários, o Estado não deve se colocar no lugar deles e, ao mesmo tempo, deve subsidiar esses grupos para que sejam facilitados em suas responsabilidades. Este princípio é a maior garantia contra toda forma de totalitarismo. O princípio de subsidiariedade é contrário tanto ao estatalismo (o Estado sabe tudo, faz tudo, resolve tudo) quanto ao Estado liberal que não se ineteressa em cuidar das necessidades do povo. O princípio da subsidiariedade valoriza a criatividade, a comunhão e a participação das pessoas. Na Doutrina Social da Igreja, a função do Estado é de promover o "Bem Comum" oferecendo os meios para o desenvolvimento das pes¬soas e das agregações sociais que nascem das pessoas.
Considerações
Com estas observações indicamos alguns pontos de reflexão e conduta para não ficarmos passivos diante das circunstâncias sociais e políticas e para julgarmos, segundo a Doutrina Social da Igreja, o que está acontecendo na realidade brasileira. O fazer política não começa quando se entra nas questões partidárias ou técnico-fïnanceiras, mas quando se vive de acordo com valores e critérios que nascem da experiência de pertencer ao Ideal e a um povo concreto, alternativos aos interesses do mercado e aos jogos de poder do Estado.
A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família convida todas as famílias a votarem em candidatos que comungam e promovem a vida e a família, e ainda, incentiva o empenho de todos na aplicação da Lei 9.840, de combate à corrupção eleitoral, bem como da Lei da Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de quem já foi condenado, em primeira instância, por um colegiado, ou que tenha renunciado a seu mandato para escapar de punições. O Brasil que queremos é feito de cidadãos que se empenham pela justiça e fraternidade. Como famílias dos filhos de Deus e com as bênção da Sagrada Família, façamos das próximas eleições um grande momento de promoção da vida e da família.

Bento XVI nomeia três novos bispos auxiliares para o Brasil


O papa Bento XVI nomeou como bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), o monsenhor João Justino de Medeiros Silva. E como bispos auxiliares de Vitória (ES): padre Joaquim Waldimir Lopes Dias, atualmente Vigário Geral da Diocese de Jundiaí (SP) e o frei Rubens Sevilha, atualmente Provincial dos Carmelitas Descalços no Sudeste do Brasil.
Em Belo Horizonte (MG), chega monsenhor João Justino de Medeiros Silva. Filho da cidade de Juiz de Fora, ingressou no Seminário em 1984. Graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora e em Pedagogia pelo CES/JF. Foi ordenado presbítero em 13 de dezembro de 1992. Continuou sua formação teológica na Universidade Gregoriana em Roma onde obteve, em 1997, o título de Mestre e, em 2003, de Doutor em Teologia. Na arquidiocese de Juiz de Fora (MG) fez o seguinte itinerário: exerceu o ministério de pároco-solidário na Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Benfica e da paróquia Bom Pastor. Desde 2004 é vigário paroquial da paróquia São Pedro e exerceu três mandatos como vigário da forania Santo Antonio. Foi formador no Centro Vocacional Nossa Senhora da Conceição, professor do Curso de Teologia do CES/ITASA, vice-reitor e reitor do Seminário Arquidiocesano. Em 2010, foi nomeado Vigário Episcopal para a Cultura, Educação e Juventude. Além de membro secretário do Colégio dos Consultores, Monsenhor João Justino trabalhou como assessor da Comissão Episcopal Pastoral da CNBB e desde 2007 é membro do grupo de teólogos peritos da referida Comissão. Foi secretário da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) do regional Leste II da CNBB. É professor visitante do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário de Caratinga (MG).
Em Vitória (ES), chegam os monsenhores Joaquim Waldimir Lopes Dias e Rubens Sevilha. Monsenhor Joaquim nasceu em Cafelândia (SP), estudou em sua cidade e em Bauru (SP) antes de ir para a Faculdade em Jundiaí (SP), aonde cursou administração de empresas. Estudou teologia em São Paulo e foi ordenado no dia 12 de dezembro de 1997, em Jundiai. Co-diretor do Cursilho de Cristandade por um ano e diretor até os dias atuais. Foi vigário das paróquias São Sebastião, em Itupeva (SP) e Nova Jerusalém, em Jundiai. Pároco da paróquia São Francisco de Assis em Campo Limpo Paulista (SP), da paróquia Nossa Senhora da Piedade em Várzea Paulista (SP) e da paróquia São Roque em Jundiai. Foi presbítero a serviço da Diaconia Territorial Santo Antonio em Campo Limpo Paulista e vice-reitor e reitor do Seminário de Filosofia e Teologia Nossa Senhora do Desterro, em Jundiai. Monsenhor Joaquim Waldimir também foi Administrador Diocesano e Vigário geral da diocese de Jundiai.
Monsenhor Rubens Sevilha é membro da Ordem dos Carmelitas Descalços (OCD). Nascido em Taraby (SP), cursou Filosofia na Faculdade Nossa Senhora Medianeira dos Jesuítas em São Paulo e Teologia no Colégio Teológico Internacional do Teresianum em Roma. Foi ordenado em 19 de outubro de 1985 e exerceu as seguintes atividades: Mestre dos postulantes, em Caratinga (MG); Mestre de noviços, em São Roque(SP); Provincial dos Carmelitas Descalços no Sudeste do Brasil em 1996. Assistente Espiritual da Associação Santa Teresa das Monjas Carmelitas Descalças; conselheiro da província e pároco da paróquia Santa Terezinha de Higienópolis, em São Paulo; reitor da Basílica de Santa Teresinha no Rio de Janeiro e, novamente, provincial dos Carmelitas Descalços no Sudeste do Brasil.

Ler mais: http://www.diocesedeilheusba.com/products/bento%20xvi%20nomeia%20tr%c3%aas%20novos%20bispos%20auxiliares%20para%20o%20brasil/

Escolhido o novo Núncio Apostólico para o Brasil


A Nunciatura Apostólica acaba de informar que o papa Bento XVI escolheu o novo Núncio Apostólico para o Brasil, sucedendo a dom Lorenzo Baldisseri. Trata-se do atual núncio da Tailândia e Camboja e Delegado Apostólico em Myanmar e Laos, dom Giovanni D’Aniello.
Dom Giovanni tem 57 anos, nasceu em Aversa (Itália), foi ordenado sacerdote em dezembro de 1978. É doutor em Direito Canônico. Ingressou no Serviço Diplomático da Santa Sé em 1983, tendo desempenhado a sua atividade junto às Representações Pontifícias do Burundi, Tailândia, Líbano, Brasil e Seção para as Relações com os Estados da Secretaria de Estado, no Vaticano.
Foi nomeado Núncio Apostólico na República Democrática do Congo, em 2001, e em 2010, foi transferido para a Tailândia e Camboja.
Dom Lorenzo Baldisseri, que foi nomeado secretário para a Congregação para os Bispos, no Vaticano, escreveu uma nota em que agradece ao povo brasileiro, e em especial, aos bispos do Brasil por sua acolhida. “Ao concluir minha missão de Núncio Apostólico no Brasil, confio a estas linhas as expressões dos meus sentimentos de gratidão a todo o episcopado, ao clero e aos fiéis que me acompanharam durante estes nove anos aqui transcorridos, e por me terem facilitado o cumprimento do meu mandato”, disse dom Lorenzo.

Oração Para o Centenário


Santíssima Trindade, Deus Pai, Filho e Espírito Santo. 
Nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos e nós Vos bendizemos
pelos cem anos da nossa Diocese de Ilhéus.
Agradecemos pelas maravilhas que realizastes
em meio ao vosso povo, formado por várias etnias que aqui viveram o Evangelho de Jesus Cristo,
Nosso Senhor, Redentor e Libertador.
Recordamos, ó Deus, tantos leigos e leigas, consagrados e consagradas,
padres e bispos que aqui viveram e deram suas vidas a serviço da Evangelização.
Nós Vos pedimos que, neste centenário, a exemplo de Maria,
Nossa Senhora das Vitórias e de São Jorge, Mártir, nosso Padroeiro,
sejamos discípulos missionários na transmissão e no testemunho da fé,
“para que todos tenham vida em plenitude”.
Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

PROJETO: SANTAS MISSÕES POPULARES

TEMA: “FORMAMOS A IGREJA MISSIONÁRIA VIVENDO EM COMUNIDADE”
Lema: “O que vimos e ouvimos, nós anunciamos” (1Jo 1,3)

OBJETIVO GERAL:
            A partir de Jesus Cristo e sob o impulso do Espírito Santo, incentivar, nas comunidades e em cada batizado, o processo de conversão pessoal e pastoral ao estado permanente de Missão, com a consciência e a alegria de pertença à vida eclesial.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
            1. Envolver paróquias, comunidades, movimentos e pastorais pelo espírito missionário que deve animar e sustentar toda a ação evangelizadora da Igreja Católica na Diocese de Ilhéus.
            2. Realizar as Santas Missões Populares em toda a Diocese.
            3. Articular e estruturar as Comissões Missionárias nos diversos níveis da ação pastoral (Paroquial-COMIPA, Zonal-COMIZO e Diocesano-COMIDI).
            4. Proporcionar a cada fiel das nossas comunidades a alegre experiência do discipulado  como um encontro vivo e significativo  com Jesus Cristo.
            5. Promover a formação em todos os níveis para sustentar a conversão pessoal e pastoral do discípulo missionário.
            6. Formar no discípulo missionário a consciência de “pertença” à vida eclesial.
            7. Fortalecer nas comunidades o compromisso permanente com a  missão.                       
            8. Aprofundar a Missão como serviço da caridade para a vida plena das pessoas e da natureza.

DESTINATÁRIOS
            Todos os fiéis católicos, de modo todo especial os que estão afastados da vida de Igreja.