sexta-feira, 29 de março de 2013

Instituição da Eucaristia

A quinta-feira santa é o dia em que celebramos a instituição da Eucaristia. Escrevendo aos coríntios, Paulo dá uma amostra de como deve ser celebrada, para que possa eliminar as ambiguidades que nem sempre percebemos ao participar da Ceia do Senhor.

Estamos diante do primeiro escrito do Novo Testamento que trata da Eucaristia, surgido por volta dos anos 54/55, prova de que as comunidades fundadas por Paulo já nessa ocasião celebravam a Ceia do Senhor. Esta é celebrada dentro de um contexto bem preciso: o da comunidade de Corinto, com todos os seus problemas e divisões entre ricos e pobres, fortes e fracos.
Corinto era uma metrópole com quase meio milhão de habitantes, 2/3 deles escravos nos campos, nos portos, nas minas de bronze e nas casas da elite.
Os cristãos dessa cidade começavam a Ceia do Senhor com uma refeição em que todos punham em comum o que cada qual trouxera. Era o momento da partilha que precedia o grande sinal que atualizava a partilha de vida do Senhor. Os pobres escravos, que trabalhavam até tarde, talvez não tivessem tempo para preparar algo, esperando saciar a fome com um jantar mais caprichado, comendo o que os ricos trouxeram. Estes - que ficaram sem nada fazer o dia todo - não querendo passar o vexame de ter de comer a comida dos pobres, ou de ter que partilhar com eles o próprio alimento, empanturravam-se e embebedavam-se antes que eles chegassem. E depois se continuava a Ceia do Senhor como se nada tivesse acontecido. E justamente aí se situa o grande dilema: é possível celebrá-la sem partilhar os bens com os que nada têm? Não seria comungar a própria condenação?
Os versículos da segunda leitura da celebração da quinta-feira santa contemplam basicamente a narrativa da instituição da Eucaristia. Paulo afirma tê-la recebido do Senhor e tê-la transmitido às comunidades de Corinto. Embora Paulo não estivesse presente na última Ceia do Senhor, o que ele comunica não podia ter garantia maior de autenticidade do que esta: "eu recebi do Senhor e transmiti a vocês".
A Ceia do Senhor está vinculada a um fato e dado históricos - a noite em que o Senhor foi entregue. Essa noite é mais importante que a noite da saída do Egito, celebrada na ceia pascal judaica, e se reveste de caráter pascal insuperável.
O rito descrito por Paulo é bastante próximo à tradição dos sinóticos e comporta os seguintes passos, feitos de gestos e palavras: 1º - tomar o pão; 2º - dar graças; 3º - partir o pão, gesto este acompanhado das palavras: "Isto é o meu corpo, que é para vocês; façam isto em memória de mim"; 4º - no fim da Ceia, tomar o cálice, enquanto proferem-se as palavras: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; todas as vezes que vocês beberem dele, façam isso em memória de mim".
Chamam a atenção a ação de graças, a fração do pão - duas formas de nomear a Eucaristia - e o memorial, que não é simples repetição mecânica de um rito. É reviver os acontecimentos passados, experimentando hoje seus efeitos. Paulo conclui dizendo: "Todas as vezes que vocês comem deste pão e bebem deste cálice, estão anunciando a morte do Senhor, até que Ele venha".

Dom Eurico dos Santos Veloso
Colunista do Portal Ecclesia.
Arcebispo emérito de Juiz de Fora (MG). Cursou filosofia e teologia no Seminário Maior São José em Mariana (MG). Governou a arquidiocese de Juiz de Fora entre 2001 e 2009.

 

O Papa Francisco presidiu na tarde desta quinta-feira santa a missa da Ceia do Senhor no Instituto Penal para Menores de Casal del Marmo, em Roma.

Não deixem que vos roubem a esperança, diz Papa aos menores do Instituto Penal 'Casal del Marmo

"Isto é comovente. Jesus que lava os pés dos seus discípulos. Pedro não entendia nada, rejeitava isto. Mas Jesus lhe explicou. Jesus - Deus - fez isto! E ele mesmo explica aos discípulos: entenderam aquilo que eu fiz para vocês? Vocês me chamam de Mestre e Senhor, e o dizem bem, porque o sou. Se então eu, o Senhor e Mestre, lavei os pés de vocês, também vocês devem lavar os pés uns dos outros. Dei-lhes o exemplo, de fato, para que também vocês façam como eu", disse o Papa em sua homilia, citando as palavras de Jesus.
O Pontífice frisou que este é o exemplo do Senhor. "Ele é o mais importante e mesmo assim lava os pés, para que também entre nós, aquele que está numa posição mais elevada, esteja a serviço dos outros. Este é um símbolo, é um sinal, não? Lavar os pés que dizer 'eu estou a seu serviço'. E também nós, entre nós, não é que devemos lavar os pés todos os dias uns dos outros, mas, o que significa isto? Que devemos nos ajudar, um ao outro. Às vezes fico irritado com alguém, mas... E, se depois ele te pede um favor, faça este favor para ele", sublinhou o Papa Francisco.
"Ajudar-nos mutuamente: é isso que Jesus nos ensina e isso é aquilo que eu faço, e o faço de coração, porque é meu dever. Como sacerdote e como bispo devo estar a seu serviço, mas é um dever que me vem do coração: amar o outro. Amo isso e amo fazê-lo porque o Senhor assim me ensinou. Mas também vocês: ajudem-se, ajudem-se sempre. Um ao outro. E assim, nos ajudando mutuamente, faremos o bem", disse ainda.
O Papa concluiu a homilia dizendo: "agora faremos essa cerimônia de lavar-nos os pés e cada um de nós pense: 'eu, verdadeiramente estou disposto, estou disposta a servir, a ajudar o outro?'. Pensemos somente isto. E pensemos que este gesto é um carinho que Jesus nos faz, porque Jesus veio justamente para isto: para servir, para nos ajudar". 
Ao final da cerimônia um dos jovens dirigiu-se ao Santo Padre agradecendo a sua visita e lhe perguntou: "Eu quero saber uma coisa: por que você veio hoje aqui em Casal del Marmo? Só quero saber isto e basta!".
Papa Francisco respondeu ao jovem: "é um sentimento que veio do coração, eu senti isto. Onde estão aqueles que talvez me ajudarão mais a ser humilde, a ser servidor como deve ser um bispo. E eu pensei, e eu perguntei: "onde estão aqueles que gostariam de uma visita?". E me disseram: "Casal Del Marmo, talvez". E quando me disseram isto, decidi vir aqui. Mas isto veio do coração, somente do coração. As coisas do coração não tem explicação, elas vem sozinhas. Obrigado!".
Ao se despedir, Papa Francisco disse: "Agora me despeço. Muito obrigado. Rezem por mim e não deixem que vos roubem a esperança. Sempre em frente. Muito obrigado".

Fonte: Rádio Vaticano

segunda-feira, 25 de março de 2013

Papa reza Missa de Ramos e volta a convocar para a Jornada Mundial da Juventude

Ele ressaltou que o tema do evento este ano será a necessidade de “abater o muro da inimizade, que separa os homens e os povos”
 
Ao fim da homilia, o papa lembrou a importância dos jovens para a igreja e a proximidade da Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá no Rio de Janeiro em julho deste ano. Ele ressaltou que o tema do evento este ano será a necessidade de “abater o muro da inimizade, que separa os homens e os povos” e disse que está ansioso pelo momento de vir ao Brasil.

“Olho com alegria para o próximo mês de julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que o referido encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro”, disse o papa, segundo informações da Rádio Vaticano.

O papa Francisco já confirmou que comparecerá à Jornada Mundial da Juventude, entre 23 e 28 de julho. Em conversa com a presidenta Dilma Rousseff na última semana, o pontífice disse que depois do encontro quer visitar a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), uma das maiores do mundo.

A jornada deverá reunir a juventude católica de todo o mundo. O encontro ocorre a cada dois ou três anos, sendo que o último ocorreu em Madri, em 2011. O deste ano foi convocado ainda pelo papa Bento XVI, antes da renúncia. Ainda não se sabe se a vinda do papa Francisco ao Brasil será a sua primeira viagem internacional após assumir o pontificado.

Papa Francisco abre Semana Santa como Bispo de Roma

 
 
Oliveiras centenárias trazidas da região de Apúlia, no sul da Itália, e folhas de palmeiras procedentes de Sanremo (Itália) adornam a praça vaticana, onde entrou o pontífice argentino em meio aos aplausos dos presentes, que levam em suas mãos ramos de oliveira.

Francisco, revestido com ornamentos vermelhos e com o cajado levado por um ajudante, presidiu a procissão, que saiu do palácio pontifício e se dirigiu rumo ao obelisco de Sixto V, instalado no centro da praça vaticana.


No dia em que a Igreja lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, o papa chegou ao recinto durante o cântico "Hossanna", a bordo de um carro aberto.

Diante do obelisco, adornado com flores e plantas que evocam os cinco continentes, o pontífice abençoou as folhas de palmeira e os ramos de oliveira, símbolos da paz.

Depois, leu o Evangelho de Lucas que narra a chegada de Jesus na Cidade Santa. Após a leitura, ocorreu a procissão, da qual fazem parte laicos, sacerdotes, bispos, cardeais e o próprio Francisco. Em seguida, o papa se dirigiu para o altar maior levantado no coração da praça vaticana para a missa.

O pontífice fechava a procissão levando nas mãos uma folha de palmeira artisticamente elaborada.

Concelebram a missa com o papa os cardeais Agostino Vallini, vigário para a diocese de Roma, e Stanislaw Rylko, presidente do Conselho Pontifício para os Laicos; assim como os prelados Josef Clemens, secretário do Conselho Pontifício para os Laicos e Filippo Iannnone, vice-regente da diocese de Roma.

Também os cardeais Angelo Amato, prefeito regional da Congregação para a Causa dos Santos, e Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero.

Neste dia se celebra também a Jornada Mundial da Juventude em nível diocesano e que é uma preparação para a XXVIII Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada entre os dias 23 e 28 de julho no Rio de Janeiro e tem como lema "Ide e fazei discípulos a todos os povos".

A presença do papa Francisco é esperada nesse encontro mundial dos jovens católicos na cidade brasileira.

sábado, 23 de março de 2013

Foto officiale de Papa Francisco
 
Temos a alegria de compartilhar a primeira foto oficial do Papa Francisco com a sua assinatura. No crucifixo que ele traz no peito, vemos a imagem de Jesus “bom pastor”, com a ovelha nas costas e com o rebanho que o segue.
 
 
Padre Juvan aborda o tema: "Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus", no primeiro dia do Tríduo de Orações dos Homens, na Igreja Católica Matriz. Amanhã, às 19:30h, segundo dia com o tema: "A Importância da Oração do Santo Terço (Rosário)", com pregação do irmão Trovão.
Padre Juvan aborda o tema: "Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus", no primeiro dia do Tríduo de Orações dos Homens, na Igreja Católica Matriz. Amanhã, às 19:30h, segundo dia com o tema: "A Importância da Oração do Santo Terço (Rosário)", com pregação do irmão Trovão.
  
Keyllá Olyveira Que o Espirito santo se faça presente durante esses 3 dias, enchendo de unçao e fogo cada um desses homens de Deus e que a nossa Maezinha interceda por cada um desses homens e que cubra eles com seu manto sagrado...
Que sao miguel arcanjo os defenda de qualquer cilada do inimigo
Alguém já viu cena mais tocante?
Um Papa sentar-se na última fila para rezar, junto a todos, após a Santa Missa?
Papa Francesco ha celebrato questa mattina la Messa nella cappellina della Casa Santa Marta alla presenza di netturbini e giardinieri che lavorano in Vaticano. E come è solito fare, il Pontefice si è seduto al termine della Messa tra i banchi con gli altri fedeli, in una delle ultime file, per un momento di preghiera personale. Una vera e propria sorpresa per gli oltre 30 dipendenti che hanno accolto con gioia l’invito del Pontefice. 

Foto: L'Osservatore Romano.
Papa Francesco ha celebrato questa mattina la Messa nella cappellina della Casa Santa Marta alla presenza di netturbini e giardinieri che lavorano in Vaticano. E come è solito fare, il Pontefice si è seduto al termine della Messa tra i banchi con gli altri fedeli, in una delle ultime file, per un momento di preghiera personale. Una vera e propria sorpresa per gli oltre 30 dipendenti che hanno accolto con gioia l’invito del Pontefice.

Elzinha Quintino é mesmo muito lindo chega mesmo a emocionar o Santo Papa, faz questão de nós passar: somos iguais...(todos irmãos)...este Santo homem veio mesmo para dar um novo sentido a nossa Igreja...Louvado seja a Deus porissso!!!
 
Imagina você participando da Santa Missa e quando olha para o lado, lá está o papa sentado!
Papa Francisco esperando a missa anterior acabar para que ele pudesse celebrar a dele, no Domus Santa Marta, onde ele está hospedado antes de seguir para o apartamento papal.
#Coisas De Prancisco

terça-feira, 19 de março de 2013

Dar aos jovens a sabedoria da tranquilidade e da oração" - o Papa Francisco ao cardeais

O Papa Francisco recebeu em audiência às 11 horas desta manhã (dia 15) todo o Colégio Cardinalício. Foi saudado pelo Decano, Cardeal Angelo Sodano que utilizou a forma latina: "gratias agamus Domino Deo nostro" - damos graças ao Senhor Nosso Deus - para agradecer o novo pastor da Santa Igreja Católica. Apresentou a total disponibilidade de todos os cardeais para colaborarem com o Santo Padre estando, para o efeito, a sua completa disposição. "Tentaremos de prestar um humilde contributo ao seu ministério petrino empenhando-nosa colocar em prática o convite do apóstolo Pedro à comunidade de Roma na sua Carta aos Romanos:
Cada um aja segundo a graça recebida, colocando-a ao serviço uns dos outros, como bons administradores da multiforme graça de Deus... se um tem um ministério, exercite-o com a força que lhe confere Deus, por forma a que em tudo seja glorificado Deus por meio de Jesus Cristo
No seu discurso o Papa Francisco começou por afirmar que todo o período vivido nos útlimos tempos foi cheio de significado não só para o colégio cardinalício mas também para todos os fieis e mesmo, segundo o Santo Padre, " para tantas pessoas que muito embora não comunguem da mesma fé, olham com respeito e admiração para a Igreja e para a Santa Sé". Desta forma, exprimiu a mais viva gratidão aos cardeais pela solícita colaboração, evidenciando a acção desenvolvida pelo Cardeal Bertone como Camerlengo e o Cardeal Batista Re na condução do Conclave. Invocou com grande afecto o Papa Emérito Bento XVI:
Um pensamento pleno de afeto e de profunda gratidão dirijo ao meu venerado predecessor Bento XVI, que nestes anos de Pontificado enriqueceu e reforçado a Igreja com o seu magistério, a sua bondade, a sua liderança, a sua humildade e com a sua suavidade que ficarão como património espiritual para todos.
E lançou a sua vontade mais intíma:
Precisamente partindo do autêntico efeito colegial que une o Colégio Cardinalício, exprimoa minha vontade de servir o evangelho com renovado amor, ajudando a Igreja a tornar-se cada vez mais em Cristo e com Cristo, a vinha fecunda do Senhor.
O Papa Francisco recordou ainda Bento XVI, afirmando que com o seu gesto corajoso e humilde o Papa Emérito lembrou-nos que é Cristo que guia a Igreja através do Espírito Santo. Desta forma, não podemos ceder ao pessimismo e ao desencorajamento. Reforçou mesmo esta ideia com um apelo:
Irmãos força! Metade de nós estamos estamos na velhice; a velhice é, e gosto muitp de o dizer assim - a sede da sabedoria da vida. Os velhos têm a sabedoria de ter caminhado na vida, como o velho Simião, a velha Ana no Templo. E precisamente aquela sabedoria fê-los reconhecer Jesus. Dêmos esta sabedoria aos jovens: como o bom vinho, que com os anos torna-se melhor, dêmos aos jovens a sabedoria da vida.
A audiência terminou com os cumprimentos a cada um dos senhores cardeais não, sem antes, o Santo Padre ter confiado o seu ministério à intercessão da Virgem Maria, para que, debaixo do seu olhar maternal, possa caminhar na vontade do seu Filho Divino reforçando a unidade.

"Jesus não despreza nem condena; só perdoa, sempre" - Papa Francisco

Cidade do Vaticano (RV) – Uma multidão de pessoas, mais de 150 mil, lotaram a Praça São Pedro e todas as ruas vizinhas, para assistir e rezar junto com o Papa a sua primeira oração do Angelus. Às 12h deste domingo (8h de Brasília), Francisco apareceu na janela de seu apartamento para rezar e abençoar os fiéis, turistas e romanos.
Desde as primeiras horas do dia, o movimento já era grande. Toda a área foi interditada ao tráfego e ao estacionamento. Francisco fez um discurso informal, falando de improviso e apenas em italiano.
Ele saudou com as mãos e com um grande sorriso, recebendo em troca aplausos e muito entusiasmo. A popularidade de Francisco tem aumentado a cada dia desde que se tornou, quarta-feira passada, o primeiro Papa latino-americano da história. Chegou ao balcão com o seu modo simples, os braços ao longo do corpo e a mão direita ao alto, saudando o povo. “Bom dia!” – foram as suas primeiras palavras.
Lembrando o episódio da mulher adúltera que Jesus salva da condenação, Francisco ressaltou o valor e a importância da misericórdia e do perdão nos dias de hoje: “Deus jamais se cansa de nos perdoar. Nós é que nos cansamos de pedir perdão. Temos de aprender a ser misericordiosos com todos”, afirmou.
Antes disso, Francisco disse que estava contente de estar com os fiéis domingo, “dia do Senhor, dia de se cumprimentar, de se encontrar e conversar, como aqui, agora, nesta Praça, uma praça que graças à mídia, é do tamanho do mundo!”.
A propósito da leitura evangélica, Francisco encorajou os fiéis citou a atitude de Jesus, que não desprezou nem condenou a adúltera, mas disse apenas palavras de amor e misericórdia, que convidavam à conversão.
“Vocês já pensaram na paciência que Deus tem com cada um de nós? É a sua misericórdia: Ele nos compreende, nos recebe, não se cansa de nos perdoar se soubermos voltar a Ele com o coração arrependido. É grande a misericórdia do Senhor!”.
Dando andamento ao discurso, o Papa citou um livro lido nestes dias sobre a misericórdia, de autoria do Cardeal Walter Kasper, “um ótimo teólogo”. “O livro faz entender que a palavra ‘misericórdia’ muda tudo; torna o mundo menos frio e mais justo” – disse, ressalvando que com isso “não quer fazer publicidade ao livro do cardeal”. Depois, completou lembrando o Profeta Isaias, que afirma que “se nossos pecados fossem vermelho escarlate, o amor de Deus os tornaria brancos, como a neve”.
Sem ler um texto preparado, Francisco contou à multidão um fato de quando era bispo, em 1992, e uma senhora de mais de 80 anos, muito simples (uma ‘vovó’, ele disse, ndr) quis se confessar com ele. Diante de sua surpresa, a idosa lhe disse “Nós todos temos pecados! Se Deus não perdoasse tudo, o mundo não existiria...!”. De seu balcão, Francisco brincou com os fiéis arriscando que a senhora “havia estudado na Universidade Gregoriana de Roma”.
Telões foram montados em toda a área para transmitir as imagens do Papa, enquanto helicópteros sobrevoavam o centro de Roma, e o Papa continuava seu discurso:
“É, o problema é que nós nos cansamos de pedir perdão a Deus. Invoquemos a intercessão de Nossa Senhora, que teve em seus braços a misericórdia de Deus em pessoa, no menino Jesus”.
O bispo de Roma, que é argentino, lembrou ainda que as origens da sua família são italianas, sublinhando, no entanto, que “nós fazemos parte de uma família maior, a família da Igreja, que caminha unida no Evangelho”.
Despedindo-se dos fiéis, Francisco disse palavras ainda mais simples: “Bom domingo e bom almoço!”.
 
Papa Francisco



quinta-feira, 14 de março de 2013

O novo Papa da Igreja Católica é o Cardeal Bergoglio

eleito Papa Francisco.


O novo Papa é Argentino.
 
O novo Papa da Igreja Católica é o Cardeal Bergoglio
eleito Papa Francisco.

O novo Papa é Argentino.
Novo Papa

AMADOS/AS...O novo papa da Igreja Católica é o argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos. Francisco, como ele escolheu ser chamado, apareceu no balcão central da Basílica de São Pedro às 20h14 (16h14 de Brasília) e, falando em italiano, se dirigiu aos fiéis reunidos na Praça São Pedro. "Irmãs e irmãos, boa noite", foram as primeiras palavras de Bergoglio como papa. Vestido inteiramente de branco, ele apareceu cerca de 1h20 depois da fumaça branca que anunciou sua escolha.
Oração pelo Papa
"Ó Deus, que na vossa providência quisestes edificar a vossa Igreja sobre São Pedro, chefe dos apóstolos, fazei que o nosso Papa Francisco I, que constituístes sucessor de Pedro, seja para o vosso povo o princípio e o fundamento visível da unidade da fé e da comunhão na caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo.
Ó Deus, que escolhestes o vosso servo Francisco I sucessor do apóstolo Pedro como pastor de todo o rebanho, atendei as súplicas do vosso povo. Concedei ao que faz as vezes do Cristo na terra continuar na fé seus irmãos para que toda a Igreja se mantenha em comunhão com ele no vínculo da unidade, do amor e da paz até que, em vós, pastor das almas, cheguemos todos à verdade e à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo."