segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Dormir 'é chave' para combater a obesidade

As campanhas de saúde para combater a obesidade tendem a se concentrar na importância de uma dieta saudável e da prática de exercícios físicos. Mas a esta equação também devem ser somadas boas noites de sono. Pesquisas recentes mostram que comer menos e de forma mais saudável, além de se exercitar diariamente, tem pouco resultado na redução dos níveis de obesidade. Talvez, a razão por trás disso possa ser encontrada em vários estudos que mostram que poucas horas de sono podem estar associadas à obesidade em adultos e crianças. E é mais do que coincidência o fato de que, nos últimos anos, as pessoas vêm dormindo menos ao passo que tem aumentado o número de obesos. Por meio de exames de ressonância magnética, cientistas mostraram que a falta de sono afeta áreas do cérebro responsáveis pela tomada de decisões complexas e a vontade de ter "recompensas", o que pode levar a escolha por alimentos calóricos e com alto teor de gordura.
Maçã ou cupcake?
Noites mal dormidas também afetam os níveis dos hormônios da fome, provocando uma queda nos níveis de leptina, que regula o consumo de alimentos e sinaliza quando já comemos o bastante, e o aumento do nível de grelina, que estimula o apetite e produção de gordura. As pesquisas indicam que essas variações hormonais elevam em 24% a sensação de fome, em 23% o apetite e em 33% a vontade consumir comidas calóricas e gordurosas.

CANDIDATA DO MATO GROSSO É ESCOLHIDA A MISS BRASIL 2013

A candidata do Mato Grosso, Jakelyne de Oliveira, de 20 anos, foi escolhida a Miss Brasil 2013 na noite deste sábado (28), em Belo Horizonte. Ela ganhou um vestido de gala e um carro zero km. Em novembro, a nova Miss Brasil vai representar o país no Miss Universo, que acontecerá em Moscou.

A miss Bahia, Priscila Cidreira, 22, ficou em 3º lugar, e a miss Minas Gerais, Janaína Barcelos, 25, em 2º lugar. Elas ganahram uma viagem para Riviera Nayarit, no México.
A final do concurso contou com as candidatas de cinco estados. Além de MT, BA e MG, estiveram perto do título as belas do  Paraná e de São Paulo.

ABÓBORA COM 670 QUILOS GANHA CAMPEONATO NA ALEMANHA

Competição de pesagem de abóboras foi realizada nesta domingo (29).
Fazendeiro ficou em primeiro lugar no festival de Klaistow.
Uma abóbora de 672 quilos ficou em primeiro lugar em uma competição de pesagem do vegetal em Klaistow, na Alemanha, neste domingo (29). O responsável pela abóbora vencedora foi o fazendeiro Erik Haase, da cidade de Luckenwalde.
Diversas abóboras gigantes foram dispostas para o público e pesadas durante a competição.

Francisco exorta a rezar incessantemente pela paz na Síria, Líbano e Oriente Médio

 
A vergonha diante de Deus, a oração para implorar a misericórdia divina e a plena confiança no Senhor. Esses foram os pontos nodais da reflexão proposta pelo Santo Padre na missa que celebrou na manhã desta quarta-feira na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, concelebrada pelo prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, e pelo patriarca de Antioquia dos Maronitas, Cardeal Béchara Boutros Raí, junto a um grupo de bispos maronitas provenientes do Líbano, da Síria, da Terra Santa e de vários outros países de todos os continentes.

Ao comentar as leituras da liturgia do dia, o Papa Francisco disse que, em particular, o trecho do livro de Esdras (9,5-9) lhe fez pensar nos bispos maronitas e, como faz habitualmente, resumiu o seu pensamento em três conceitos.

Em primeiro lugar, a atitude de vergonha e confusão de Esdras diante de Deus, a ponto de não poder elevar os olhos para Ele. Vergonha e confusão de todos nós pelos pecados cometidos, que nos levaram à escravidão, porque servimos a ídolos que não são Deus.

A oração foi o segundo conceito. Seguindo o exemplo de Esdras, que de joelhos eleva as mãos para Deus implorando misericórdia, assim devemos fazer também nós pelos nossos inúmeros pecados.

Uma oração que, disse o Papa, é preciso elevar também pela paz no Líbano e na Síria e em todo o Oriente Médio. A oração é, sempre e em todo caso, o caminho que devemos percorrer para enfrentar os momentos difíceis, como as provações mais dramáticas e a escuridão que por vezes nos rodeia em situações imprevisíveis. Para encontrar o caminho de saída de tudo isso, ressaltou o Pontífice, é preciso rezar incessantemente.

Por fim, a confiança em Deus que jamais nos abandona. Esse foi o terceiro conceito proposto por Francisco. Estamos certos, disse, que o Senhor está conosco e, portanto, o nosso caminhar deve fazer-se perseverante graça à esperança que infunde fortaleza. A palavra dos pastores tornar-se-á asseguradora para os fiéis: o Senhor jamais nos abandona.

Após a comunhão, o Cardeal Béchara Raí dirigiu ao Santo Padre um agradecimento e uma saudação cordiais em nome dos bispos participantes, de todos os maronitas e de todo o Líbano, confirmando a fidelidade de todos eles a Pedro e ao sucessor deste "que nos sustém em nosso caminho muitas vezes espinhoso".

Em particular, agradeceu ao Papa pelo forte impulso que deu à busca da paz: "a sua oração e exortação pela paz na Síria e no Oriente Médio semeou esperança e conforto"

Papa diz que trabalho do catequista deve "partir de Cristo"


O Papa Francisco reuniu-se na manhã desta sexta-feira, 27, com os catequistas que participam do Congresso Internacional de Catequese, no Vaticano. A audiência com o Santo Padre ocorreu na Sala Paulo VI, com a presença de mais de 1600 pessoas que se dedicam a ensinar a fé católica às crianças, aos jovens e adultos.
No discurso proferido aos participantes, o Francisco agradeceu aos agentes da pastoral catequética pelo "serviço prestado à Igreja e na Igreja". O Santo Padre também afirmou que a catequese é um pilar para a educação cristã e considerou a necessidade de bons catequistas para o "belo" trabalho de "educar na fé".
Confira:
Para o Papa, o "ser catequista requer amor. Amor sempre mais forte por Cristo, amor pelo seu povo santo. E este amor, necessariamente, parte de Cristo".
Partindo deste ponto, o Pontífice desenvolveu seu discurso e apresentou o significado da expressão "partir de Cristo" no âmbito do "ser catequista".
"Primeiro de tudo, partir de Cristo significa ter familiaridade com Ele. Jesus utiliza a imagem da videira e dos ramos e diz: permaneçam no meu amor, permaneçam ligados a mim, como o ramo está ligado à videira. Se estamos unidos a Ele, podemos dar frutos, e esta é a familiaridade com Cristo", explicou.
Depois, segundo o Papa, "partir de Cristo" significa "imitá-Lo no sair de si e ir ao encontro do outro". Francisco considerou este segundo elemento uma "bela" experiência, mas também paradoxal. Isso, porque, segundo ele, quem coloca Cristo no centro da própria vida, deve sair do centro.
"Se une a Jesus e Ele se torna o centro da tua vida, mais Ele te faz sair de ti mesmo, te descentraliza e te abre aos outros. Este é o verdadeiro dinamismo do amor, este é o movimento do próprio Deus! Deus é o centro, mas é sempre doação de si, relação, vida que se comunica", explicou.
Em terceiro lugar, partir de Cristo significa não ter medo de sair de si mesmo. "Deus não tem medo das periferias", disse o Papa, logo, o catequista não deve temer sair de si e ir ao encontro; de deixar seus esquemas, para seguir a Deus. Segundo o Papa, para permanecer com o Senhor é necessário saber sair.
"Se um catequista se deixa dominar pelo medo, é um covarde; se um catequista está tranquilo ele acaba sendo uma estátua de museu; se um catequista é rígido se torna encarquilhado e estéril. Pergunto a vocês: alguém quer ser um covarde, estátua de museu ou estéril?", questionou.
No final do discurso, o Santo Padre voltou a agradecer aos agentes da catequese pelo trabalho, mas sobretudo por serem membros da Igreja. Reforçou a importância da permanência com Cristo, de seu seguimento e do anúncio da Palavra de Deus.
"Permaneçamos com Cristo, procuremos ser sempre uma só coisa com Ele; O sigamos imitando-O em seu movimento de amor, no seu ir ao encontro do homem; e saiamos, abramos as portas, tenhamos a audácia de trilhar novas estradas para o anúncio do Evangelho!", concluiu.

A riqueza endurece o coração

A parábola do evangelho do vigésimo sexto domingo do Tempo Comum é uma das mais conhecidas, tanto que faz parte da cultura popular a lembrança daquele personagem andrajoso que solicitava esmola às portas da casa de um homem rico. Hoje ainda há muitos Lázaros que pedem esmolas na porta de nossas casas luxuosas, ricas e bem guardadas, São os imigrantes que chegam de países pobres, em busca de um salário que lhes permita viver dignamente. São aqueles que pedem pelas ruas e nas portas de nossas igrejas. São as muitas pessoas que procuram pelos serviços sociais do Estado, do município ou da própria Igreja, em busca de ajuda para pagar a conta de luz ou para comprar os alimentos necessários.

Também ainda há muitos ricos que se banqueteiam sem pensar no que acontece para lá das portas de seus palácios, de suas casas. A maioria contratou um bom serviço de segurança que impede que os indesejáveis – entre os quais, naturalmente, estão incluídos os pobres – ultrapassem os limites de suas formosas mansões.

Provavelmente, a maioria de nós não pertence a nenhum desses dois grupos. Não estamos entre os Lázaros deste mundo. Dispomos do mínimo e um pouco mais, As vezes, até muito mais. Mas também não nos parecemos com o rico de que trata a parábola e nem com os de nosso mundo, que freqüentam lugares em que seríamos vistos como andrajosos Lázaros. A partir daí, podemos pensar que a parábola nada tem a nos dizer. Simplesmente não se dirige a nós. Em todo caso, nos sentimos mais próximos a Lázaro. Trabalhamos muito e recebemos pouco. Esperamos que no outro lado nos toque uma boa vida. Pensamos que melhor nos tocará estar com Lázaro no seio de Abraão.

Mas as parábolas sempre exageram um pouco a realidade. E o fazem para que possamos entendê-las melhor. Na oposição entre o rico e Lázaro, compreendemos melhor que não podemos viver uma vida em que nos ocupamos apenas de nossos próprios interesses e preocupações.

Lázaro são os pobres andrajosos que vemos às vezes pelas ruas. Mas ele é igualmente qualquer pessoa próxima de nós que precisa de carinho e atenção. Em muitas ocasiões, não é caso de dar dinheiro, mas de oferecer o nosso tempo, nossa companhia, uma palavra de ânimo e de compreensão. Viver como cristão significa abrir os olhos para que possamos ver além dos nossos interesses e desejos, do que nos agrada. Viver como cristão é interessar-se pelo irmão até o ponto de dar a vida por ele. Exatamente como Jesus fez.

Dom Eurico dos Santos Veloso
Colunista do Portal Ecclesia.
Arcebispo emérito de Juiz de Fora (MG). Cursou filosofia e teologia no Seminário Maior São José em Mariana (MG). Governou a arquidiocese de Juiz de Fora entre 2001 e 2009.