SÃO FRANCISCO DE ASSIS (MUNDISENSOR), E O MEIO AMBIENTE
Uma
das grandes qualidades São Francisco de Assis foi compreender a mãe
natureza, a nossa dependência dela, em razão disto ele tinha uma relação
fraterna com tudo que via a sua volta encarando todos como seus irmãos,
procurando irmanar todos e tudo no mesmo amor e louvor a Deus. Uma
fraternidade cósmica e verdadeira, pois todos fazemos parte do universo,
somos todos seres da Criação.
Dessa
forma São Francisco já naquela época compreendia como era importante a
preservação do MEIO AMBIENTE, pois dependemos dos grãos de terra, das
pedras, dos rochedos, das montanhas, do mar, do vento, da água, do sol,
da lua, dos vegetais, das flores,dos outros animais,dos insetos,das
nuvens de chuvas,das estrelas para poesia e reflexão: porque o bom Deus criou tudo isso para que se tornasse possível à vida.
São Francisco tinha admiração até pelos vermes e todos os insetos, a tal ponto que os afastavam dos caminhos para não serem esmagados, tudo ao seu redor tinha motivo para que ele glorificasse a Deus, e a bendizer toda a criação.
São Francisco tinha admiração até pelos vermes e todos os insetos, a tal ponto que os afastavam dos caminhos para não serem esmagados, tudo ao seu redor tinha motivo para que ele glorificasse a Deus, e a bendizer toda a criação.
Acredito
que São Francisco escolheu ser pobre, não porque queria viver a pobreza
pura e simples, mas porque acreditava que a riqueza do homem está no
infinito inesgotável tesouro da criação que ele conseguia ver, o que
muitos de nós não enxergamos.
São
Francisco era um homem total, verdadeiro: como Deus criou, não era um
sonhador ou louco como muitos pensavam dele na época. Ele apenas via o
que realmente somos: criaturas feitas à imagem e semelhança de Deus e
parte integrante de todos os elos da Criação Universal.
Por
isso São Francisco aproximou-se de Jesus Cristo, e viveu como Ele, em
tudo se aproximou verdadeiramente de Cristo, não como vivemos hoje cada
vez mais distantes do modo de vida de Cristo. Portanto cada vez mais
perto dos fatores que comprometem a nossa sobrevivência física
desrespeitando a nossa mãe Natureza, ou espiritual afastando da Fé
tornando-se insensíveis a vida, uma civilização impessoal e
materialista, menos livre e menos humana a todos os seres vivos.
Esse grande amor de São Francisco por tudo que tinha na natureza e seus elementos, não podia ser esquecido pelos ecologistas e todos que se preocupam com o meio ambiente. Assim em 1966 Lynn White da "Associação americana para o progresso da ciência" propôs que São Francisco fosse o patrono dos ecologistas, e logo após em 1979, João Paulo II declarava São Francisco de Assis patrono dos ecologistas.
O que é "mundisensor"? É aquele que sente o mundo e os seres que estão nele, são pessoas que tem uma visão ampla do mundo, não simplesmente olhando, mas sentindo e ouvindo a natureza, pratica a meditação olhando as colinas, os vales, as matas, os bichos, ouvem os ruídos da brisa, o canto distante de um pássaro, o movimento vivo dos espaços. Porque a natureza fala, mas o cotidiano do mundo moderno nos impede de ter afeto e de sentir a natureza ouvindo a sua voz, apenas aproximamos dela através do conhecimento técnico ou para usá-la destrutivamente e não com a sabedoria do verdadeiro homem como foi São Francisco de Assis. Pois devemos ver a beleza do mundo e não simplesmente a sua utilidade.
Esse grande amor de São Francisco por tudo que tinha na natureza e seus elementos, não podia ser esquecido pelos ecologistas e todos que se preocupam com o meio ambiente. Assim em 1966 Lynn White da "Associação americana para o progresso da ciência" propôs que São Francisco fosse o patrono dos ecologistas, e logo após em 1979, João Paulo II declarava São Francisco de Assis patrono dos ecologistas.
O que é "mundisensor"? É aquele que sente o mundo e os seres que estão nele, são pessoas que tem uma visão ampla do mundo, não simplesmente olhando, mas sentindo e ouvindo a natureza, pratica a meditação olhando as colinas, os vales, as matas, os bichos, ouvem os ruídos da brisa, o canto distante de um pássaro, o movimento vivo dos espaços. Porque a natureza fala, mas o cotidiano do mundo moderno nos impede de ter afeto e de sentir a natureza ouvindo a sua voz, apenas aproximamos dela através do conhecimento técnico ou para usá-la destrutivamente e não com a sabedoria do verdadeiro homem como foi São Francisco de Assis. Pois devemos ver a beleza do mundo e não simplesmente a sua utilidade.
Por
uma questão de sobrevivência é indispensável preservar o meio ambiente,
mas o franciscano vê ainda por outro angulo, uma razão mais profunda: o
respeito a Deus. Pois não somos senhor absoluto da natureza, e sim
criaturas parte dela.
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