Francisco exorta a rezar incessantemente pela paz na Síria, Líbano e Oriente Médio
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Ao comentar as leituras da liturgia do dia, o Papa Francisco disse que, em particular, o trecho do livro de Esdras (9,5-9) lhe fez pensar nos bispos maronitas e, como faz habitualmente, resumiu o seu pensamento em três conceitos.
Em primeiro lugar, a atitude de vergonha e confusão de Esdras diante de Deus, a ponto de não poder elevar os olhos para Ele. Vergonha e confusão de todos nós pelos pecados cometidos, que nos levaram à escravidão, porque servimos a ídolos que não são Deus.
A oração foi o segundo conceito. Seguindo o exemplo de Esdras, que de joelhos eleva as mãos para Deus implorando misericórdia, assim devemos fazer também nós pelos nossos inúmeros pecados.
Uma oração que, disse o Papa, é preciso elevar também pela paz no Líbano e na Síria e em todo o Oriente Médio. A oração é, sempre e em todo caso, o caminho que devemos percorrer para enfrentar os momentos difíceis, como as provações mais dramáticas e a escuridão que por vezes nos rodeia em situações imprevisíveis. Para encontrar o caminho de saída de tudo isso, ressaltou o Pontífice, é preciso rezar incessantemente.
Por fim, a confiança em Deus que jamais nos abandona. Esse foi o terceiro conceito proposto por Francisco. Estamos certos, disse, que o Senhor está conosco e, portanto, o nosso caminhar deve fazer-se perseverante graça à esperança que infunde fortaleza. A palavra dos pastores tornar-se-á asseguradora para os fiéis: o Senhor jamais nos abandona.
Após a comunhão, o Cardeal Béchara Raí dirigiu ao Santo Padre um agradecimento e uma saudação cordiais em nome dos bispos participantes, de todos os maronitas e de todo o Líbano, confirmando a fidelidade de todos eles a Pedro e ao sucessor deste "que nos sustém em nosso caminho muitas vezes espinhoso".
Em particular, agradeceu ao Papa pelo forte impulso que deu à busca da paz: "a sua oração e exortação pela paz na Síria e no Oriente Médio semeou esperança e conforto"
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