sábado, 27 de outubro de 2012

SALETTINOS



MISSIONÁRIOS DE NOSSA SENHORA DA SALETTE


MOMBITABA – TAIZÉ
ALAGOINHAS BA

Carissimos irmãos e irmãs:
“Nestes tempos de indiferenças e crise religiosa, nós cristãos, tentados pela mediocridade espiritual, confrontados com novos desafios e dificuldades, devemos continuar pronunciando com nossos lábios e com nosso coração esta oração que Jesus nos ensinou e que encerra sua mais preciosa herança: “Pai nosso que estás nos céus...” (Pai-nosso. Orar com o Espírito de Jesus. José Antonio Pagola)
Nós participantes da 1ª Turma da Escola de Justiça e Paz, reunidos de 12 a 21 de outubro de 2012, em Mombitaba, Taizé em Alagoinhas na Bahia, refletindo à luz da cultura de Justiça e Paz, na esperança de pautar um novo momento no contexto atual, queremos expressar aquilo que sentimos, vivenciamos e refletimos, a partir da troca de saberes e na construção do efetivo Reino de Deus.
Ao passo que somamos forças, queremos também registrar nosso agradecimento a todos aqueles que acreditaram nessa causa, em especial a Província Imaculada Conceição de Maria, ao Conselho Geral da Congregação dos Missionários de Nossa Senhora da Salette, ao Pe. Edegard Silva Júnior, coordenador da Escola de Justiça e Paz, à Comunidade Saletina na Bahia, aos Irmãos de Taizé e a todos os funcionários da casa que nos acolheram, e possibilitaram a tranquilidade desse encontro.
A Escola de Justiça e Paz nos trouxe um alerta: precisamos nos envolver, precisamos nos unir, precisamos construir, pois a hora é agora e o tempo é propicio para assumirmos o compromisso de preparar a semeadura, na certeza de uma colheita frutífera e que nos trará renovada esperança.
A Escola nos propôs caminhos de libertação dessa cultura de violência disseminada na sociedade mundial, onde a prática da intolerância, o preconceito, a indiferença com a pessoa humana, e o planeta como um todo, transformaram o ambiente em que vivemos em um lugar sem esperança na renovação. Somos convocados a assumir um objetivo claro, pois “quem sabe faz a hora não espera acontecer”(Geraldo Vandré).
Dentro do conteúdo programático destaca-se a preocupação dos facilitadores em provocar os nossos pensamentos, muitas vezes desfocados da realidade, chamando à atenção para a “quase cegueira” que assumimos para nos protegermos da realidade caótica em que estamos imersos. A eles nossa profunda gratidão, pelo barro passado em nossos olhos.
Fazemos memória também dos momentos celebrativos de fé, convivência, criação e fortalecimento dos laços de amizade, descontração, alegria, mística, risos e lágrimas, que emolduraram essa experiência única e plural que foi essa Escola.
Diante do todo que refletimos, urge que cada membro dessa escola ao retornar a sua realidade, possa ser artífice desse novo momento, tendo como prioridade em suas práticas, o amor, a tolerância, o respeito e a indignação com tudo o que desconstrói a paz e a justiça, na perspectiva de um mundo melhor.
Oxalá  sejamos portadores da notícia de justiça e paz com nosso testemunho comprometido e atuante na causa do Reino de Deus e do Caminho. 

Alagoinhas-BA 21 de outubro de 2012
Participantes da Escola de Justiça e Paz vindos do 
RS, SP, MT, MG, SE e BA
Abraços de Paz, Shalom e Axé.

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