quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


Se uma criança não aprende a rezar em família, este vazio será difícil de preencher depois



28/12/2011) A família é Igreja doméstica e deve ser a primeira escola de oração assim como a Sagrada Família de Nazareth é ícone da Igreja domestica chamada a rezar juntos.
Na ultima audiência geral de 2011 e apenas a três dias do Natal, perante cerca de 7.000 pessoas congregadas na Sala Paulo VI no Vaticano Bento XVI referiu o exemplo da Casa de Nazareth como escola de oração, um modelo iniludível para os cristãos, porque – afirmou - precisamente através da oração tornamo-nos capazes de nos abeirarmos de Deus com intimidade e profundidade
Estas as palavras de Bento XVI em português
Queridos irmãos e irmãs:
No clima natalício que nos envolve, convido-vos a reflectir sobre a oração na vida da Sagrada Família de Nazaré, tomando por modelo Jesus, Maria e José. Como toda a família judia, os pais de Jesus – tinha ele quarenta dias - sobem ao templo para consagrar a Deus o filho primogénito. Maria ouve lá, do velho Simeão, palavras que lhe anunciam glórias e tribulações. Ela «guardava todas estas coisas no seu coração». Esta capacidade de Maria era contagiosa, sendo o seu primeiro beneficiário José. De facto ele, com Maria e sobretudo depois com Jesus, aprende a relacionar-se de modo novo com Deus, colaborando no seu projecto de salvação. Como era tradição, José presidia à oração doméstica no dia a dia: de manhã, à noite e nas refeições. Assim Jesus aprendeu a alternar oração e trabalho, e a oferecer a Deus o suor e cansaço para ganhar o pão de cada dia. Se uma criança não aprende a rezar em família, este vazio será difícil de preencher depois. Possam todos descobrir, na escola de Nazaré, a beleza de rezarem juntos como família.
* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação amiga, vendo a vossa presença como a ocasião propícia para confiar ao Pai do Céu as vossas famílias e os sonhos de bem que abrigam no coração. Recebei, como penhor de paz e consolação, a minha Bênção Apostólica.

Fonte: Radiovaticana.org

Ano-Novo



O Ano-Novo ou réveillon é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas as culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo". A celebração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo francês réveiller, que em português significa "despertar".
A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces (bifronte) - uma voltada para frente (visualizando o futuro) e a outra para trás (visualizando o passado).

 "Nós abriremos o livro. Suas páginas estão em branco. Nós vamos pôr palavras nele. O livro chama-se Oportunidade e seu primeiro capítulo é o Dia de ano novo." 

(Edith Lovejoy Pierce)

Feliz Ano Nova para todos os meus amigos leitores do Catolico em Ação e Boa Sorte Para todos...

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

FAMILIARES E AMIGOS ESTIVERAM PRESENTE NO ADEUS AO INESQUECÍVEL PADRE ZÉ SILVA


Amigos e familiares estiveram presente no adeus ao inesquecível padre Zé Silva, o corpo foi velado na igreja nossa senhora da Salete, em Presidente Tancredo Neves durante o último dia 27/12, dia esse que seria comemorado   os 42 anos de idade do Padre. 

O dia foi marcado por homenagens inesquecíveis de lideres religiosos da comunidade católica, Com missa e cortejo das dioceses de Amargosa, que tem como maior líder Dom João Nilton, o mesmo que também se fez presente, o prefeito da cidade local Josué Paulo dos Santos Filho, rendou homenagens a família do saudoso padre Zé Silva.

A missa de sétimo dia será dia 30/12 ás 9 horas , na igreja Santo Antonio comunidade onde o Padre viveu toda sua infância.


O blog PTNNEWS informa aos leitores que em breve, um memorial em homenagem ao saudoso Padre Zé da Silva estará disponível em nossa pagina, demonstrando o nosso carinho e respeito pela pessoa que tivemos em vida.
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A IGREJA CATÓLICA ESTÁ DE LUTO
Pricipalmente a Diocese de Amargosa Ba



FALECEU HOJE 26/12 POR VOLTA DAS 19:30 NA CIDADE DE PRES. TANCREDO NEVES O PE. JOSÉ SILVA DE JESUS DE 42 ANOS.  CUNHADO DO PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES CONHECIDO POR “BALBINO”. O MESMO FAZIA PARTE DA DIOCESE DE AMARGOSA . SEGUNDO INFORMAÇÕES DOS FAMILIARES O PE. JOSÉ VEIO VISITAR SEUS PAIS, Dª. ARLINDA E O SRº VALDOMIRO PARA ORGANIZAR A FESTA DE COMEMORAÇÃO DOS 50 ANOS DE CASADOS "AS BODAS DE OURO". ESTAVA TUDO TRANQÜILO, QUANDO DERREPENTE, O PE. JOSÉ VEIO A SE SENTIR MAL, O MESMO IMEDIATAMENTE PEGOU SEU VEÍCULO E O CONDUZIU DA REGIÃO DO RIACHÃO DO CHORÃO DIRETAMENTE PARA O HOSPITAL DA CIDADE, CHEGANDO LÁ FOI ATENDIDO IMEDIATAMENTE E PARECIA BEM, EM ALGUNS MINUTOS SUA SITUAÇÃO SE AGRAVOU DE FORMA INEXPLICÁVEL. A EQUIPE A QUAL O ATENDIA FEZ DE TUDO PARA REVERTER A SITUAÇÃO, MAS O PE. JOSÉ TEVE UM ATAQUE CARDÍACO E INFELIZMENTE VEIO A HOBITO.



OS FAMILIARES INFORMA QUE O CORPO SERÁ VELADO NA IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DA SALETE, BAIRRO JAPÃO, PRESIDENTE TANCREDO NEVES. O SEPUTAMENTO  ESTÁ PREVISTO PARA ÀS 15 HORAS na REGIÃO DO RIACHÃO DO CHORÃO.

As 14:00h haverá a missa de corpo Presente na mesma Igreja que acontece o velorio a missa será prezidida pelo Bispo D. João Nilton, da Diocese de Amargosa, o Padre José Silva tinha apenas 8 anos de ordenação sarcerdotal e hoje dia 27/ 12 e seu Aniversario de Nascimento, Saldades e eterna lembraça

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

I ACAMPAMENTO DE ANO NOVO
Data: 30/12/2011 a 01/01/2011
Cidade: Presidente Tancredo Neves / Bahia / Brasil
Telefone: 73 81012972
E-mail: valderphn@hotmail.com
Info. Gerais: VENHA A CORTE DE PEDRA AGRADECER AO SENHOR PELO ANOI QUE TERMINA E COMEÇAR O NOVO ANO EM UM AMBIENTE DE FÉ E CONUNHÃO. PRESENÇAS: LAÉRCIO OLIVEIRA, BANDA CEREMONYA E LÉIA RITZEL. PARTICIPE!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Juventude abraça a cruz missionária

A Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro (JMJ Rio-2013) tem seu primeiro ato em São Paulo no domingo, 18 de setembro de 2011. E que momento importante! A cruz missionária e o ícone de Nossa Senhora são acolhidos por uma multidão de jovens e não jovens num dia inteiro de festa, música, testemunhos sobre a JMJ Madrid-2011.

O aeroporto do Campo de Marte, mais uma vez, é palco de uma grande manifestação de fé, de irradiação da mensagem do Evangelho e de partida missionária para todo o Brasil. Foi lá também que, em maio de 2007, o papa Bento XVI, celebrou a canonização de S.Antônio de Santana Galvão, o primeiro santo nascido em terras brasileiras.

Em Madrid, dia 21 de agosto passado, num outro aeroporto urbano, chamado “Quatro Ventos”, foi bonita e muito sugestiva a cena quando os jovens espanhóis entregaram a cruz missionária e o ícone de Nossa Senhora a um grupo de jovens brasileiros. Aqueles a carregavam e levantaram; estes a acolheram com as mãos estendidas para o alto, enquanto ela descia para seus braços abertos. Bendita cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo! Nela nos gloriamos, porque foi sobre ela entregue à morte nosso Salvador! Agora, os jovens do Brasil, numerosos e bem representados no Campo de Marte, fazem o mesmo aqui, na Terra de Santa Cruz, justamente poucos dias após a festa litúrgica da Exaltação da Santa Cruz!

Foi o beato João Paulo II que entregou esta cruz aos jovens, para que a levassem aos países onde se realizam as JMJ. E acrescentou também um ícone bonito de Nossa Senhora, para que acompanhasse a cruz. É uma cruz simples, de madeira, mas ela representa e traz a lembrança do próprio Jesus Cristo crucificado. De fato, é Ele que nos visita no sinal da sua cruz missionária; e Ele mesmo será acolhido, certamente com festa e belas manifestações de fé, em cada uma das 275 dioceses brasileiras, até chegar ao Rio de Janeiro, em julho de 2013. Em toda parte, o mesmo gesto, de acolher a cruz de braços abertos, antes de erguê-la bem alto, para que todos vejam nela o sinal de nossa salvação.

Aos pés da cruz, estará sempre Maria a Mãe de Jesus. Ela está lá, onde se encontra Jesus com seus discípulos. Estes não podem esquecer que, por vontade e testamento do próprio Jesus, ela é sua mãe também: “mulher, eis teu filho; filho, eis tua mãe” (cf. Jo 19,26-27).

Cristo peregrino nos visita, com sua cruz; Cristo missionário nos convoca para ouvirmos de novo seu Evangelho; o Cristo da via dolorosa também passará por nossos lugares de sofrimento, carregado das dores da humanidade, de tantos jovens... E talvez será escarnecido novamente, no desprezo feito aos irmãos... Ele conta com nossa sensibilidade, como fez o Cirineu, para aliviarmos sua cruz, que pesa nos ombros de tantos brasileiros. Cristo ressuscitado nos visita, conforta e dá esperança, dando-nos a certeza de que Ele se faz nossa companhia nos caminhos de nossas solidões... Cristo missionário do Pai nos envia novamente, com o dom do Espírito Santo, para anunciarmos o Evangelho da vida e da esperança a todos os brasileiros. O lema da JMJ Rio-2013 bem indica nossa missão: “ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (cf Mt 28,19).

O Brasil está recebendo um carinho de Deus; nossos jovens e nossa Igreja receberão graças muito especiais durante este período de preparação para a JMJ Rio-2013. Será um “tempo favorável”, muito bem-vindo, especialmente para envolver as novas gerações na vida e na missão da Igreja. Para os adultos, será ocasião para uma nova valorização da própria fé e participação na vida eclesial. Para os jovens, poderá ser um tempo de encontros marcantes com Cristo e de descoberta da herança apostólica, custodiado e transmitido pela Igreja, de geração em geração, e que vai passando às suas mãos também.

Bem-vindo a nós, Jesus Cristo missionário! Bem-vinda, Nossa Senhora da Visitação! Os jovens do Brasil os acolhem de braços abertos!

Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 13.09.2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Gandu Ba



Gandu em 2011 também tem iluminação de Natal, as arvores das plaças e o lago que temos como ponto turistico de nossa cidade estar muito bonita...

Gandu é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população, de acordo com o IBGE (censo em 2010), é de 30.329 habitantes. Está situada na Microrregião de Ilhéus-Itabuna, dentro da Mesorregião do Sul Baiano.
Oficialmente, em 1903, quem primeiro visitou essas matas foi o Coronel Barachisio Lisboa acompanhado do engenheiro Horácio Lafer e Mesquita, reivindicando-as para o município de Santarém (Ituberá). No dia 6 de maio daquele mesmo ano, tal reivindicação era afinal reconhecida pelo governo do estado da Bahia. E quando o pequeno veleiro aportava no cais de Santarém (Ituberá), levando notícia tão importante e esperada, o lar do velho Barachísio Lisbôa era enriquecido com o nascimento que tomou, em razão das alegrias do evento, o nome de Vitória Libânio, tal personagem era a esposa de Manoel Libânio Da Silva Filho " Maneca Libânio", a quem muito devem o comércio, a política e toda a sociedade ganduense.
Logo depois, Joaquim Monteiro da Costa se fixou na Fazenda Paó. Na mesma, época migravam para esse território Manoel Cirilo de Carvalho e D. Rosalina Moura de Carvalho, formando a Fazenda Gavião na vila nova de Nova Ibiá e Salustiano Borges, donatário da fazenda Bom Jardim.
Em abril de 1904, um negro cortês e de jeito nobre - Fulgêncio Alves da Palma iniciava na zona do Braço do Norte, o plantio da fazenda Jenipapo.
Ainda no começo do século, precisamente no primeiro trimestre de 1907, visando investir na produção cacaueira, vindo da cidade de Areia, hoje Ubaíra, chegavam nestas matas José Amado Costa e Gregório Monteiro da Costa, mais conhecido este como Góes Monteiro, ambos lavradores em busca de solo fértil para a cultura do cacau. José Amado Costa se fixou nesta área, comprando uma fazenda e levantando casa em frente de um pé de pequí, onde nas noites frias da terra chuvosa e úmida, dormia um corujão onde construída a igreja matriz São José, sugerindo ao migrante o nome "Corujão" para a fazenda adquirida.
Esta é a origem histórica desta cidade, que nasceu sob a sombra daquele majestoso pequí existente onde é hoje a praça São José.
Quanto ao Gregório Monteiro da Costa irmão do principal desbravador, plantou mais adiante suas primeiras roças de cacau no lugar que tomou o nome de Paiol para ser convertido posteriormente, acreditamos que por corruptela de assalariados agrícolas, no designativo simples e atual de "Paó". Outra versão é a de que o nome decorreria dos trinos de um pássaro com semelhante som, ou da existência de muitos pássaros com essa nome sempre em revoada no local.
Em 1919, Corujão já era um arraial de 37 palhoças e 15 casas de taipa. A construção de casas de taipas e palhoças para abrigar a população local, contribuiu para a formação do arraial "Corujão". O desenvolvimento desse arraial proporcionou o surgimento da vila nomeada de "Gandu", tomando o mesmo nome do rio Gandu que o banha e tem nascente na serra da "pedra-chata". Habitavam muitos jacarés guandus nesse rio e nas lagoas da época, por isso a inspiração do nome atual da nossa cidade. Pois os dois rios que banham essa cidade eram "habitat" natural desses jacarés. E é por isso também que a bandeira ganduense tem como símbolo um jacaré.

Emancipação política
Em 6 de Agosto de 1920, a vila pertencente a Ituberá, tornou-se distrito. Este foi crescendo com o trabalho do seu povo a ponto de levantar um movimento para sua emancipação política, tendo a frente grandes nomes da terra, liderados pelo deputado estadual Nelson David Ribeiro (nome dado ao hospital da cidade).
Essa luta não foi em vão e, através do decreto estadual n°1008 de 28 de Julho de 1958, no governo de Manoel Libânio da Silva, foi concretizada a emancipação política de Gandu, tornando-se distritos dessa cidade, os povoados de Nova Ibiá e Itamari, que pertenciam ao município de Ituberá.
Em 1958, com o Decreto Estadual nº 1.008, de 28 de julho do mesmo ano, foi criado o município de Gandu, desmembrado, assim, de Ituberá e constituído dos distritos de Gandu (sede), Nova Ibiá e Itamari” (Hoje, Nova Ibiá e Itamari são municípios)".

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A coisa mais importante para se proteger um amor e restaurar um relacionamento é saber ouvir.

Sendo uma realidade dinâmica, o matrimônio está aberto à construção e também às feridas que machucam e atrapalham o crescimento da vida familiar. Algumas situações acabam sendo grandes possibilidades de ruptura, mas também podem se transformar em momentos de graça e de vida plena. É preciso aprender a construir a restauração da família.

É preciso assumir uma missão muito especial: a reconstrução, restauração e a recuperação de casamentos feridos e debilitados, que geram famílias estragadas, desunidas e machucadas.

Um dos elementos que precisam ser trabalhados, de modo correto e sereno, refere-se a tudo aquilo que provoca a raiva. A raiva é a emoção mais difícil de se trabalhar. Ela tende a tomar conta de nossas vidas, empurrar-nos e levar-nos a dizer e a fazer coisas que, em condições normais, provavelmente julgaríamos repugnantes e até inconcebíveis.

Na vida conjugal e familiar, a raiva tem um poder amplamente destruidor. Quando não resolvida, torna-se a ameaça número um dos relacionamentos. Quanto mais o tempo passa, mais grave torna-se o problema. A raiva não sara quando se casa. Se acontecer de se transformar em fúria – caminho natural da raiva não resolvida – ela não poderá mais ser controlada. Um dia, explode.

A raiva é como uma infecção que afeta a família inteira. Além de ser doença, é geradora de muitas enfermidades: violência física, psíquica e espiritual; depressão; alcoolismo e outras dependências químicas; comportamento agressivo; indiferença e distanciamento. Se não for resolvida adequadamente, a raiva não vai embora nem simplesmente desaparece. Ela se mantém escondida e vai se tornando cada vez mais venenosa com o tempo.

Quando domina uma família, a raiva provoca o distanciamento de todos os seus membros. Um passa a evitar o outro, e não se compartilham mais as emoções bonitas e renovadoras de esperança e de compromisso familiar. Desse silêncio pode nascer a indiferença, maior alimentadora da raiva ignorada e sufocada.

A raiva é até certo ponto natural na vida conjugal e familiar. Dificilmente uma família conseguirá conviver de modo tão harmonioso que nunca vá fazer a experiência de momentos geradores de raiva. E não adianta esconder o que se sente. O grande desafio é aprender a trabalhar com a raiva, aprender a expressá-la de forma construtiva.

Para trabalhar com a raiva, é necessário se perguntar: De onde vem minha raiva? Será que estou distorcendo ou aumentando as coisas, fazendo-as parecer muito maiores do que realmente são? É preciso aprender a se controlar e a se comunicar. Não alimentar a raiva com pensamentos negativos, hostis e melancólicos. Ninguém está sempre certo ou completamente errado. É preciso aprender a ceder de vez em quando.

Contudo, ninguém saberá ceder de vez em quando se não aprender a ouvir mais e a falar menos. A coisa mais importante para se proteger um amor e restaurar um relacionamento é saber ouvir. Quem não sabe ouvir jamais saberá se comunicar e nunca conseguirá experienciar uma intimidade profunda. Aprender a ouvir o outro é um mecanismo absolutamente necessário para vencer e superar a raiva. Saber ouvir fortalece o relacionamento, porque se aprende a valorizar o outro. Só quem sabe o valor que o outro tem aprenderá a ouvi-lo com amor e respeito.

Padre Léo
Retirado do Blog da Canção Nova

Mais uma vez somos convocados a nos prepararmos bem para celebrar a memória do nascimento do Menino Deus. Já é hora de providenciar o nosso livrinho e começar a organizar nossos grupos para preparar e realizar bem a novena. Nada de improvisação; os que vão coordenar os encontros devem estar bem por dentro do assunto, preparar os cânticos, visitar e orientar cada uma das famílias onde vão ser realizados os encontros. É importante que as famílias estejam presentes e participem de todos os encontros.
Há alguns anos, a Igreja no Brasil realiza, durante o advento, a campanha para a evangelização. Qual a finalidade desta Campanha?
- É para todos tomarmos consciência da importância da evangelização. E para participarmos de uma contribuição especial para que seja formado o fundo para a evangelização. Embora o “dia D” desta campanha seja o 3º domingo (3º fim de semana) do advento, é preciso, desde o início, ir motivando o povo para que saiba o que está fazendo e faça com generosidade a sua oferta. Não se deve deixar para a última hora. Lembro que todas as ofertas das celebrações dos dias 17 e 18 de dezembro, que estejam no envelope ou não, devem ser enviadas na íntegra para a diocese, que, do total, enviará uma parte para a CNBB e ficará com a outra para constituir o fundo diocesano de evangelização. Com estes recursos poderemos levar  adiante com mais segurança o processo de formação nos dois polos, de Pastos Bons e Balsas, nas diaconias e paróquias. Isso implica gastos com a infra estrutura, com alimentação, com assessores, com viagens e com material. Parte deste fundo será destinado para o orçamento das pastorais e movimentos eclesiais, a fim de que possam organizar suas atividades evangelizadoras.
Se os fiéis entenderem bem do que se trata, farão sua oferta com mais consciência e maior generosidade.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Natal, o que se comemora?
 
O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), originalmente destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno  e adaptado pela Igreja Católica no terceiro século d.C., para permitir a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano, passando a comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré. O Natal é o centro dos feriados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no Cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias.
Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não-cristãos, sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco, presépios e ilex. Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças.
Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.
Anúncio do anjo Gabriel e nascimento de Jesus


O nascimento de Jesus se deu por volta de dois anos antes da morte do Rei Herodes, denominado "o Grande", ou seja, considerando que este morreu em 4 AEC, então Jesus só pode ter nascido em 6 AEC. Segundo a Bíblia, antes de morrer, Herodes mandou matar os meninos de Belém até aos 2 anos, de acordo com o tempo que apareceu a "estrela" aos magos. (Mateus 2:1, 16-19 - Era seu desejo se livrar de um possível novo "rei dos judeus").
Ainda, segundo a Bíblia, antes do nascimento de Jesus, o imperador Octávio César Augusto decretou que todos os habitantes do Império fossem se recensear, cada um à sua cidade natal. Isso obrigou José a viajar de Nazaré (na Galileia) até Belém (na Judeia), a fim de registar-se com Maria, sua esposa. Deste modo, fica claro que não seria um recenseamento para fins tributários.
"Este primeiro recenseamento" fora ordenado quando o cônsul Públio Sulplício Quirín' "era governador [em grego: hegemoneuo] da província romana da Síria." (Lucas 2,1-3 - O termo grego hegemoneuo vertido por "governador", significa apenas "estar liderando" ou "a cargo de". Pode referir-se a um "governador territorial", "governador de província" ou "governador militar". As evidências apontam que nessa ocasião, Quiríno fosse um comandante militar em operações na província da Síria, sob as ordens directas do Imperador.
Sabe-se que os governadores da Província da Síria durante a parte final do governo do Rei Herodes foram: Sentio Saturnino (de 9 AEC a 6 AEC), e o seu sucessor, foi Quintilio Varo. Quirínio só foi Governador da Província da Síria, em 6 EC. O único recenseamento relacionado a Quirínio, documentado fora dos Evangelhos, é o referido pelo historiador judeu Flávio Josefo como tendo ocorrido no início do seu governo (Antiguidades Judaicas, Vol. 18, Cap. 26). Obviamente, este recenseamento não era o "primeiro recenseamento".
A viagem de Nazaré a Belém - distância de uns 150 km - deveria ter sido muito cansativa para Maria que estava em adiantado estado de gravidez. Enquanto estavam em Belém, Maria teve o seu filho primogénito. Envolveu-o em faixas de panos e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar disponível para eles no alojamento [isto é, não havia divisões disponíveis na casa que os hospedava; em gr. tô kataluma, em lat. in deversorio]. Maria necessitava de um local tranquilo e isolado para o parto (Lucas 2:4-8). Lucas diz que no dia do nascimento de Jesus, os pastores estavam no campo guardando seus rebanhos "durante as vigílias da noite". Os rebanhos saíam para os campos em Março e recolhiam nos princípios de Novembro.
A vaca e o jumento junto da manjedoura conforme representado nos presépios, resulta de uma simbologia inspirada em Isaías 1:3 que diz: "O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não têm conhecimento, o meu povo não entende". Não há nenhuma informação fidedigna que prove que havia animais junto do recém-nascido Jesus. A menção de "um boi e de um jumento na gruta" deve-se também a alguns Evangelhos Apócrifos.